E se enxergássemos o mundo como uma criança?

Dia desses, me peguei pensando em como a mente de uma criança é tão leve que não existe impedimento. A inocência que rege a harmonia de um ser que não vê nada além das cores que a vida dispõe a nos dar.  Pouco é tanto para uma grande imaginação.

A imaginação é leve como uma pena, o riso é solto, é fácil e cheio de verdades. O pensamento, as palavras e a alma tão pura e inocente faz da vida um mar fácil de navegar, uma floresta cheia de lugares para desbravar e um campo tão extenso que parece nunca acabar.  Ser criança é ser pensante sem conceitos, pré-conceitos e preconceitos. Sem bloqueios de imaginação. Sem regras para viver.  É saber que o mundo é seu e dele você pode fazer o que quiser. É saber que o céu é infinito e o inferno está ali, logo abaixo de seus pés. Mas é impossível chegar lá. Por isso não preciso nem me preocupar. Pouco é tanto para uma grande imaginação.

O coração pula feliz a cada pequena coisa que lhe acontece, um doce, uma nuvem com formato diferente, uma caixa vazia de papelão e um passeio no parque são coisas que de tão simples são essenciais para a felicidade. È fácil ser criança. È fácil ser feliz. Crescemos, amadurecemos e nos tornamos robôs e perdemos a essência de ser livre, de ser leve. De ser criança. Perdemos o tempero da vida. O que nos faz vibrar a cada instante. Quem me dera nunca esquecer a leveza de ver a vida como uma criança e sorrir com tudo que a vida pode oferecer. Esquecer rapidamente das coisas ruins e seguir o outro dia sem a mágoa do dia anterior.

Digo que pra ser feliz, basta nunca deixar de ser criança. É deixar a leveza da vida te levar e perder o medo de colocar  a cabeça nas nuvens. Pés no chão para que? Bom mesmo é ser feliz e viver sem ter medo de ser. Ser o que você quiser.

Sobre tudo isso, só tem uma coisa a pensar: Que saudade de quando eu era criança.