Padrasto não estuprou menina morta na quinta, diz laudo preliminar

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A menina de dois anos, morta na quinta-feira (18) após ser espancada pelo padrasto, não sofreu violência sexual. A constatação é do laudo preliminar, entregue na sexta-feira à delegada Regina Márcia da Mota Rodrigues da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

A delegada informou que os médicos não identificaram “sinais externos que indiquem a violência sexual”. Também revelou que o hímen não foi rompido e os órgãos internos estavam inalterados, não havendo sinal do estupro.

Porém o laudo definitivo ainda pode indicar o estupro. “Estamos esperando o laudo definitivo, onde serão feitos alguns exames, após uma coleta de materiais, mas a princípio não houve estupro”, alegou à delegada.

O pai da menina, Anderson de Giuli, 37 anos, afirmou, durante o velório da filha no município de Bandeirantes, a 70 quilômetros de Campo Grande, que ele havia recebido um laudo comprovando o estupro, mas a versão foi descartada pela delegada após o recebimento do documento.

Inquérito - Conforme Regina, o vizinho que socorreu a criança e chamou a polícia será ouvido esta semana, assim o “inquérito policial estará praticamente encerrado”.

A menina morreu após, ser supostamente agredida pelo padrasto, Fernando Floriano Duarte, 33, que está preso e foi indiciado por homicídio doloso. Ele pode ser condenado até a 30 anos de prisão.

Duarte sempre negou o abuso sexual na criança, mas admitiu que ficou fora de controle. Após a menina ser agredida, ele a deixou com o irmão de 7 anos e foi a um bar, onde bebeu, e depois raspou o cabelo. A menina foi socorrida pela mãe e morreu no posto de saúde.

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