“Chegamos ao nosso limite”, diz funcionária durante paralisação por falta de salário no Hospital Evangélico

“Todo mundo está bem triste com a atitude diante do hospital. Ninguém faz nada. Ninguém olha por nós", disse uma funcionária.

  • Karol Chicoski
“Chegamos ao nosso limite”, diz funcionária durante paralisação por falta de salário no Hospital Evangélico

A paralisação que iniciou às 09h de hoje (9) com funcionários do Hospital Evangélico por falta de pagamento, reuniu em torno de 100 pessoas na frente do próprio hospital. A manifestação deve durar o dia inteiro.

Neste momento, Lázaro Santana, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem (SIEMS), que apoia o movimento, está fazendo discurso.

 

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"Muitos profissionais são provedores dos seus lares e alguns enfrentam dificuldades financeiras. As contas financeiras dos profissionais não esperam, a inflação só aumenta, têm que pagar juros, sustentar famílias. O sindicato já buscou o diálogo, mas a situação continua”, explicou o presidente do SIEMS.

Profissionais explicaram que vêm passando por essa situação há mais de dois anos. Que segundo eles, no começo o pagamento era parcelado, mas acabava saindo, era 50% no quinto dia útil e após sete dias, pagavam o restante. Porém, com o passar dos meses, a situação só foi piorando. Os funcionários ainda reclamam que receberam somente metade do pagamento de outubro e o décimo terceiro salário ainda não foi depositado. Porém, a situação é a mesma em todos os meses do ano.

“Todo mundo está bem triste com a atitude diante do hospital. Ninguém faz nada. Ninguém olha por nós. Chegamos ao nosso limite”. Desabafou a manifestante que pediu para não ser identificada.

Com a Assembleia Geral que acontecerá ainda hoje, os profissionais vão decidir se continuam com a paralisação.

 

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