Com 375 assinaturas, Caixa tenta autorização para entregar casas do Dioclécio III

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Com 375 assinaturas, Caixa tenta autorização para entregar casas do Dioclécio III

Das 450 pessoas contempladas com moradias no Residencial Dioclécio Artuzi III, construído em Dourados pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, 375 assinaram ontem o documento, endereçado à presidência da Caixa Econômica Federal, solicitando a entrega das residências, mesmo inacabadas.

O gerente geral do banco em Dourados, Paulo Silas, disse que o documento será encaminhado para os setores competentes, mas ele acredita ser difícil a Caixa autorizar a ocupação das unidades sem acabamento, como quer a maioria dos contemplados.

Apesar de a maioria assinar o documento para receber as casas inacabadas, alguns contemplados querem as moradias prontas. “Se vou pagar pela casa, que ela esteja completa, com todo o acabamento feito. Não quero pegar uma coisa inacabada e ter que gastar para concluir”, afirmou Fernando Brites, 24.

A pressão da maioria dos contemplados para a entrega do residencial, que deveria ter sido inaugurado no ano passado, começou depois que as casas foram invadidas, em abril deste ano. Após um mês de invasão, muitas unidades foram depredadas, o que atrasou ainda mais a conclusão das obras.

Os futuros moradores temem uma nova invasão, o que poderia dificultar de novo a entrega das casas. Entretanto, Paulo Silas garante que esse risco não existe, pois a Caixa mantém segurança no local para evitar outra ocupação.

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