Plebiscito Popular por Reforma Política teve mais de 9 mil votos em Dourados

Educadores de Dourados não pouparam esforços na divulgação do Plebiscito Popular (Divulgação/Simted)
Educadores de Dourados não pouparam esforços na divulgação do Plebiscito Popular (Divulgação/Simted)

Dourados foi responsável por mais de 9 mil dos quase 8 milhões de votos que o Plebiscito Popular pela Reforma Política obteve em todo o Brasil durante a semana da Pátria. A informação foi divulgada na sexta-feira (26) pelo Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação).  

Segundo o sindicato, Dourados cumpriu sua meta arrecadando mais de 9 mil votos nos sindicatos, igrejas, movimentos sociais, universidades e escolas, que estavam unidos pela causa. “O resultado do plebiscito será entregue ao Congresso Nacional no próximo dia 14”, informa.

“O SIMTED de Dourados foi o segundo sindicato no estado a conquistar o maior número de votos. Com a participação de educadores(as) nas escolas e nos CEIMs foram arrecadados 3.746 votos, destes 3.543 pessoas disseram SIM para uma reforma política. O sucesso da votação foi resultado da organização do sindicato, que distribuiu e recolheu urnas e cédulas nas unidades educacionais, mas principalmente pelo empenho de educadores(as) que conscientes da realidade política querem um novo modelo para o Brasil”, pontua o sindicato.

Ainda de acordo com o sindicato dos educadores, a votação expressiva computada em Dourados “mostra o quanto a população está carente de uma nova política, que responda aos seus anseios”. Os educadores pontuam que entre os vários questionamentos do atual sistema político, “a principal queixa é sobre o modelo de financiamento de campanhas, hoje realizado pelo empresariado que, após a eleição, apresenta a conta da fatura e gera políticas ao seu favor e em detrimento da classe trabalhadora, além de ser responsável pela corrupção através dos desvios de verbas públicas para os setores privados”.

Também foi pontuado pelos sindicalistas que outro problema bastante questionado é a ausência de representação das mulheres, negros, indígenas e jovens no parlamento e no executivo.

“97% das pessoas disseram SIM para a reforma política no Brasil, que seja mais justa e democrática. Outras reformas, como a reforma tributária e da comunicação, dependem de uma mudança política para acontecer. Os movimentos sociais e sindicais continuarão lutando por melhorias nas áreas de educação, saúde, condições de trabalho e qualidade de vida do povo brasileiro. Somente com a luta contínua é que se terão novas conquistas para o futuro do Brasil, abrindo assim, possibilidades maiores para o exercício da democracia”, destaca o informativo divulgado pelo Simted.

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