Prefeitura suspende vacinação e culpa Ministério da Saúde por falta de doses

Vacinação contra a gripe está suspensa por falta de doses em Dourados (Arquivo/Assecom)
Vacinação contra a gripe está suspensa por falta de doses em Dourados (Arquivo/Assecom)

A Prefeitura de Dourados informou ter suspendido a vacinação contra a Influenza (gripe) e culpou o Ministério da Saúde pela falta de doses da vacina. O Dia D de imunização no município ocorreu no sábado (30).

Conforme a administração municipal, “a demanda foi acima do esperado e as doses, que o Ministério da Saúde não mandou em quantidade suficiente, acabaram. Com isso, a aplicação está temporariamente suspensa na cidade”.

Ainda de acordo com a prefeitura, “o Ministério da Saúde enviou aos Estados só 40% da quantidade prevista para atender a todo o público alvo da campanha” e “isso provocou o esgotamento das doses no Dia “D”, não só em Dourados, mas em todo o Brasil”.

“A aquisição da vacina para fornecimento à população é de inteira responsabilidade do Governo Federal, que envia aos Estados para posterior entrega aos municípios para que apliquem”, alegou a prefeitura, que disse estar “buscando junto ao Governo do Estado e Ministério da Saúde, solicitar o reabastecimento dos estoques o mais rápido possível para melhor atender aos douradenses”.

Mesmo assim, a administração do prefeito Murilo Zauith (PSB) diz que “a previsão atual é de que a partir de quarta-feira (04) uma quantidade mínima de doses chegue ao município” e mesmo assim “ainda não será suficiente para atingir a todo o público alvo”, que inclui 66 mil pessoas. “A expectativa é de que os estoques estejam totalmente abastecidos a partir da próxima semana”, argumenta a prefeitura.

“O público-alvo da campanha é composto por um total de 66 mil pessoas. Devem tomar as doses crianças a partir de seis meses até menores de cinco anos de idade, gestantes; puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); povos indígenas a partir de seis meses de idade; idosos (acima de 60 anos de idade); profissionais da saúde, portadores de doenças crônicas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade que estão sob medidas socioeducativas; pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional”.

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