Seis usuários de drogas são presos por latrocínio de ‘colega’ na Cachoeira do Inferninho

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Seis usuários de drogas são presos por latrocínio de ‘colega’ na Cachoeira do Inferninho

Seis pessoas foram presas e uma permanece foragida pela morte de Thiago Marques de Almeida, de 32 anos, no último domingo (14), na Cachoeira do Inferninho, em Campo Grande. Foi apurado pela Polícia Civil, que os suspeitos e a vítima eram usuários de drogas. Os sete envolvidos decidiram matar a vítima, que era conhecido de todos, por roubar o carro e vender na Bolívia.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Valmir Messias Moura Fé, da Defurv (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos de Veículos), três envolvidos que tentavam levar o carro da vítima para Bolívia, atropelaram um tamanduá na rodovia. Eles deixaram o carro na estrada e foram para um hotel. A Polícia Militar identificou o carro como sendo o veículo de uma pessoa, até então desaparecida, e o trio foi preso na cidade. 

Foram presos em Rio Negro, Mayara Pereira da Silva, de 20 anos, Osnei Soares Andrade, de 38 anos, e Wagner Guardiano, de 24 anos. A morte de Thiago teria sido ideia de Osnei e, Wagner foi quem deu um chute na vítima para derrubá-la de uma altura de 35 metros.

Após a prisão do trio, eles confessaram o latrocínio e contaram que outros ‘colegas’ estavam em uma casa juntos, quando planejaram o latrocínio – roubo seguido de morte.  Foram realizadas diligências e os policiais da Defurv prenderam em Campo Grane Christiane Mota da Silva, de 25 anos, Paulo César Silva Moreira, de 35 anos, e Romualdo de Azevedo Calderón, de 37 anos.

A morte de Thiago foi tramada na casa de Romualdo e todos sabiam que ele morreria no Inferninho. Thiago possuía uma dívida de drogas com um dos envolvidos e foi empurrado do precipício ao ser convidado para usar cocaína na beira da cachoeira. Permanece foragido Kelvi Pereira Florin, de 23 anos.

Todos os envolvidos responderão pelos crimes de latrocínio e de formação de associação criminosa. 

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