'Viúva negra' japonesa, suspeita de matar 6 homens, buscava novas vítimas

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Chisako Kakehi, de 67 anos, é vista em 13 de março de 2014, em Kyoto, Japão (AFP/JIJI PRESS/AFP/Arquivos)
Chisako Kakehi, de 67 anos, é vista em 13 de março de 2014, em Kyoto, Japão (AFP/JIJI PRESS/AFP/Arquivos)

A "viúva negra" japonesa, suspeita de ter assassinado seis de seus companheiros sentimentais, entre eles quatro maridos, para ficar com suas fortunas, buscava novas vítimas, divulgou na sexta-feira, 21, a imprensa local.

Chisako Kakehi, de 67 anos, foi presa na quarta-feira pela morte em dezembro de 2013 de Isao Kakehi, seu quarto marido, de 75 anos, em um caso noticiado há dias pelos meios de comunicação japoneses.

Depois de constatar que seu marido anterior havia morrido em setembro de 2013, também de maneira súbita, após um jantar a dois, a polícia decidiu fazer uma necropsia no quarto marido e o exame revelou traços de cianureto no sangue do falecido.

A polícia investiga agora se a viúva também não esteve envolvida com as misteriosas mortes de seus três maridos anteriores, e de dois outros companheiros sentimentais.

Segundo o jornal Asahi, que cita fontes policiais, ao longo de duas décadas a acusada manteve relacionamentos com uma dezena de homens, sete dos quais faleceram.

Ela conheceu a maioria deles através de agências matrimoniais, nas quais buscava homens idosos, ricos, sem filhos e que viviam sozinhos. Entre as especificações, Chisako Kakehi também preferia aqueles com alguma doença.

Ao longo dos anos e após a morte de seus companheiros, a mulher, que nega categoricamente estar envolvida nas mortes, herdou 1 bilhão de ienes (6,7 milhões de euros) em seguros de vida, imóveis e depósitos bancários, segundo a imprensa japonesa.

A idosa, funcionária de um banco, que tinha dezenas de contas bancárias com diferentes nomes, havia perdido boa parte de sua fortuna em produtos financeiros que deram errado, explicou o jornal Yomiuri, e quando se casou com o último marido, Kakehi, estava muito endividada, explicou a agência Jiji.

Segundo o jornal Nikkan Sports Daily, quando o último de seus maridos morreu, a acusada já mantinha relacionamentos com outros homens, possivelmente buscando entre eles sua futura vítima.

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