“Lembranças da vila” no FLID

  • Mazé Torquato Chotil

Feliz da vida com a perspectiva de estar com vocês no próximo final de semana. É, estarei em Dourados para participar do 1° Festival Internacional de Literatura de Dourados – FLID, organizado pela Academia de Letras de Dourados que me honrou pelo convite. Será no sábado, 29/04, às 16h, estarei no Auditório do Núcleo Estadual de Educação (CRE 5), na rua Hayel Bon Faker, 5470 – Dourados, esperando por vocês!

No programa, o lançamento de “Lembranças da vila”, com sessão de autógrafos em seguida à mesa redonda sobre "Paris e as lembranças e histórias de colonizadores da CAND” com Henrique de Medeiros e “A poesia urbana contemporânea Brasileira”. No dia seguinte, domingo, 30/04, estarei na Angélica, na Câmara Municipal, às 9h. Em Glória de Dourados, verei os amigos que continuam lá e os que estão de volta para o Encontro dos amigos dos anos dourados, na segunda, 1° de maio, às 14h na Câmara Municipal. Seguirei para Campo Grande onde, na terça, 2 de maio, tenho encontro com o público às 18h na Livraria Leparole. Osasco e São Paulo estão no programa, assim que Paris.

“Lembranças da vila” é o terceiro livro da série “colonização”, vem depois do “Lembranças do sitio” e “Minha colonização do Oeste”. Todos os três, literatura, mas histórias baseadas em minha preocupação coma a memória de colonizadores que fizeram estas cidades, nesta região da CAND – Colônia Angrícola Nacional de Dourados –, com a coragem que tiveram em entrar na floresta para formar sítios.

Em “Lembranças do sítio”, o personagem é uma menina que conta, nos seus cerca de seis anos, o que vê, o que vive no universo de floresta em processo de desmatamento, com animais, frutas, a relação com o irmão, com os pais... A sequência, “Lembranças da vila”, em lançamento, é a mesma menina que conta, um pouco maior, na vila, pois a família decidiu pela mudança, onde ela vai explorar todas as possibilidades que lhe são ofertas, inclusive a maior de todas nos seus olhos, a de começar sua escolaridade. Em “Minha aventura”, o personagem é uma mulher, uma mãe que escreve cartas à uma filha distante que quer saber como foi a vinda dela do Sul do Ceará, para estas terras da CAND. Ela vai contando aos poucos e, sobretudo, como foi a chegada em Dourados, o tempo passado em Itaporã, até o momento de ir para suas terras, na 7ª linha, hoje município de Glória de Dourados, onde pôde “fazer a vida”, mandar os filhos para a escola, se tornar comerciante.

Por enquanto, arrumo as malas e me preparo para a viagem na quarta à noite. Em trânsito, não poderei escrever semana que vem. Até lá, então, no FLID, no sábado seguinte.

Festival Internacional de Literatura de Dourados – FLID acontece em lugares diferentes. Confira o programa. Tem muita gente boa. A equipe liderada pelo presidente da Academia Douradense de Letras, pelo poeta Marcos Coelho Cardoso, não tem medido esforços para organizar esta primeira versão do FLID. Veja no endereço: http://flidourados.blogspot.fr/p/programacao.html?spref=fb

 

Bom final de semana!

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