Coronavírus gera corrida por papel higiênico, alimentos congelados e álcool em gel

  • Extra/Globo
Foto: Brenno Carvalho/14.03.2020
Foto: Brenno Carvalho/14.03.2020

O surto de coronavírus mudou a rotina do Rio de Janeiro: aulas escolares foram canceladas, assim como jogos de futebol, shows e peças de teatro. Em entrevista ao "Bom Dia Rio", da TV Globo, o secretário de Saúde Edmar Santos disse que, até meados de abril, a cidade pode ter 24 mil casos da doença, por isso recomenda que a população fique em casa. Com receio que a situação se prolongue, cariocas correram aos mercados para estocar produtos alimentícios e de higiene. Segundo a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), os itens mais procurados foram papel higiênico, sucos, leite e alimentos congelados, cujas reposições já vêm sendo feitas, uma vez que as redes têm estoque em suas unidades ou nos centros de distribuição.

A única mercadoria que também foi bastante procurada, mas ainda apresenta baixo estoque, é o álcool em gel. Segundo a Asserj, as redes já estão trabalhando no reabastecimento do produto junto aos fornecedores, além de estarem reforçando também o quadro logístico, aumentando o número de funcionários para que a reposição seja feita no menor tempo possível.

A associação ainda informou que o movimento mais intenso nos mercados da Zona Sul e da Zona Oeste da cidade foi entre sexta-feira (dia 13) e sábado (dia 14) e que, no domingo (dia 15), as lojas já tiveram um movimento menor.

A rede Pão de Açúcar, detentora das marcas Pão de Açúcar, Extra e Assaí, e a rede Prezunic não quiseram se pronunciar individualmente acerca da falta de produtos nos estoques.

O Guanabara informou que o estoque do álcool em gel 70% foi reabastecido, e que as 26 unidades do supermercado funcionam normalmente, ou seja, das 8h às 22h.

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