Falta de efetivo policial também favorece máfias em Corumbá

Na fronteira com a Bolívia, número de policiais não representa nem a metade do ideal

  • Correio do Estado
Ao menos três mil carros cruzam linha divisória entre Puerto Quijarro e a cidade de Corumbá (Reprodução)
Ao menos três mil carros cruzam linha divisória entre Puerto Quijarro e a cidade de Corumbá (Reprodução)

Justamente por onde ocorre com maior frequência o tráfico de armas, cocaína, pedras semipreciosas e o contrabando de roupas, cigarros e medicamentos, a partir de Corumbá, fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia, falta a ferramenta crucial de combate à criminalidade: policiais. O efetivo reduzido beneficia as ações do crime organizado que atua como verdadeiras máfias, principalmente no tráfico de drogas e negócios envolvendo carros roubados.

Nessa região, do lado brasileiro, cuja linha fronteiríça mede em torno de 700 km, seria preciso, segundo cálculos das próprias corporações, dobrar o efetivo da Polícia Federal. 

Do lado boliviano, a situação é apavorante: apenas um policial cuida, normalmente, da segurança e das revistas nos veículos que atravessam a linha divisória dos dois países - em torno de 3 mil diariamente.

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