Marçal vai ao Palácio do Itamaraty discutir relações comerciais do Mercosul com União Europeia

Reunião debate acordo comercial em elaboração entre o Brasil e a Europa

  • Assessoria

O deputado federal Marçal Filho (PMDB), esteve na terça-feira (22) no Ministério das Relações exteriores com o Ministro, Chanceler Luiz Alberto Figueiredo que debateu o acordo que vem sendo formado para definição de tratativas comerciais entre o Brasil e a Europa.

Segundo Marçal o grupo também abordou a viabilidade de grandes obras como hidrovias e canais bi oceânicos. “Não tenho dúvidas que aqui no Parlasul daremos uma atenção mais que especial às questões relativas às fronteiras entre os países membros, como é o caso dos problemas da produção agropecuária. Muitas questões serão retomadas e novos projetos serão apresentados” apontou o deputado.

Marçal Filho foi indicado pela Mesa Diretora da Câmara Federal para compor o grupo de 37 parlamentares, sendo 27 deputados e 10 senadores, que formam o Parlasul. O deputado entende que é importante que o Mato Grosso do Sul possa ter parlamentares defendendo seus interesses no Parlamento do Mercosul.

“Temos uma gigantesca área de fronteira seca que precisa ser regulada por leis conjuntas considerando as nuances de quem convive diretamente com o tráfico de armas e drogas. Na defesa dos interesses do País e especialmente do Mato Grosso do Sul, farei uso da voz ativa que me foi concedida dentro do Parlasul”, enfatiza Marçal.

A pauta também estendeu discussões sobre as questões relacionadas à situação política e econômica da Venezuela, que aguarda o fim da suspensão do Mercosul para reinserção no bloco. Para o deputado Newton Lima, o objetivo do bloco econômico é muito maior do que a integração comercial. Segundo ele, o Mercosul foi formado para promover a integração entre as nações e o desenvolvimento econômico, social, cultural e político da região.

Parlasul

A sede do parlamento fica em Montevidéu, Uruguai, e cada Representação mantém uma secretaria nos respectivos Congressos Nacionais. Os indicados pelas lideranças dos partidos são os representantes brasileiros para o Parlasul – instituição parlamentar que existe desde 2006, formada por Argentina, Brasil, Paraguai (aguardando o fim da suspensão no Mercosul), Uruguai e Venezuela. Segundo o Protocolo Constitutivo do Parlasul (PCPM), é competência da instituição a emissão de pareceres, propor projetos e anteprojetos de normas, declarações, recomendações, relatórios e disposições sobre os temas relativos ao bloco.