Sem acesso à internet e ligada na energia, urna é segura, garante TRE

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Sem acesso à internet e ligada na energia, urna é segura, garante TRE

O funcionamento como um aparelho, ligado somente à tomada e sem acesso à internet, e a divulgação dos votos por cada equipamento garantem a segurança da urna eletrônica, a protagonista das eleições no Brasil desde 1996.

“Ela é ligada única e exclusivamente na tomada, como um aparelho elétrico, não está ligada com o sistema web, só se entrar pela energia elétrica”, afirma o vice-presidente do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral), desembargador João Maria Lós.

Após às 17h, horário em que a votação termina, é emitido um boletim de urna. O documento é entregue aos partidos e afixado no local de votação. “É um resumo de qual votação foi feita. Quantos votos para presidente da República, quantos para os candidatos a governador, senador. Parece aquele extrato de conta bancária”, diz.

Após esse procedimento, o fiscal retira o pen drive e vai ao ponto de transmissão. O TRE divulga o resultado total dos votos e também o resultado de cada urna. Deste modo, é possível comparar os números antes e depois da transmissão pela internet. “Tem que bater tudo”, afirma o vice-presidente.

Neste sábado, o tribunal emite a zerézima, uma conferência que mostra que a urnas não tem nenhum voto armazenado. Amanhã, antes das 8h, em cada local de votação, o procedimento é feito para provar que todos os candidatos têm zero voto. O número de urnas eletrônicas disponíveis ao sul-mato-grossense é de 5.566.

A urna - Dois terminais compõem a urna eletrônica: o terminal do mesário, onde o eleitor é identificado e autorizado a votar, e o terminal do eleitor, onde é registrado numericamente o voto.

O terminal do mesário possui um teclado numérico, onde é digitado o número do título de eleitor, e uma tela de cristal líquido, onde aparece o nome do eleitor, se ele pertence àquela seção eleitoral e se está apto a votar. Antes da habilitação, nas seções onde há identificação biométrica, o eleitor tem sua identidade validada pela urna. Desta forma, um eleitor não pode votar por outro.

Conforme o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pelo embaralhamento interno e outros mecanismos de segurança, não há nenhuma possibilidade de se verificar em quais candidatos um eleitor votou, em respeito à Constituição Federal que determina o sigilo do voto.

Três pequenos sinais visuais auxiliam o mesário, informando-o se o terminal está disponível para o eleitor, se já completou seu voto e se a urna eletrônica está funcionando ligada à corrente elétrica ou à bateria interna.

Já o terminal do eleitor possui teclado numérico, onde é registrado o voto, e uma tela de cristal líquido, onde são registradas as mensagens que orientam o eleitor para o registro de seu voto.

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