Promotor solicita conserto de elevador no shopping de Dourados após denúncia
Além do responsável administrativo do shopping, também foi enviado ofício para o secretário municipal de Serviços Urbanos para adotar as medidas administrativas
O promotor Luiz Gustavo Camacho Terçariol, da 17ª Promotoria de Justiça de Dourados, solicitou ao responsável administrativo pelo shopping da cidade que providencie o reparo do elevador existente no local. Em ofício, foi estabelecido prazo de 10 dias úteis para a providência que tem por objetivo sanar irregularidades que afetam a acessibilidade das pessoas que frequentam o estabelecimento.
A reportagem da 94FM apurou que um procedimento foi instaurado pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) após denúncia anônima feita à Ouvidoria do órgão no dia 4 de setembro. A pessoa denunciante relatou falta de acessibilidade nas três últimas vezes que foi ao shopping, porque o elevador estava interditado.
“Ressalto que este é o único elevador do local, e que necessito usá-lo pois tenho filho recém-nascido, assim como cadeirantes, idosos e outros que não conseguem se locomover pela escada rolante/escada normal e necessitam usar exclusivamente o elevador. Ressalto que nas 3 (trÊs) vezes em que estive no local paguei estacionamento para minha melhor acessibilidade, e, diante da falta do elevador tive que dar a volta no quarteirão (continuando pagando o estacionamento)”, detalhou a pessoa denunciante.
“Sugiro que o Shopping avise a comunidade como um todo sobre a falta de acessibilidade por conta do elevador não estar funcionando, e que deixe de cobrar estacionamento destes que necessitam sair do estacionamento e dar a volta pela rua para conseguir acessar a praça de alimentação e as lojas”, acrescentou, requerendo anonimato por possuir “familiares que trabalham no local” e temer “por represálias”.
Além do responsável administrativo do shopping, a quem foi solicitada a solução do problema, também foi enviado ofício para o secretário municipal de Serviços Urbanos, Joaquim Soares, a quem o MPE solicitou que “adote as medidas administrativas necessárias para sanar a irregularidade apontada na reclamação”.
A reportagem tentou contato telefônico com os responsáveis pelo estabelecimento, mas não foi atendida até a publicação desta matéria.