Bueiro continua quebrado em bairro de Dourados onde criança caiu e levou 10 pontos no joelho
Duas semanas após a queda da criança, o bueiro ainda não foi consertado pela prefeitura.

Um bueiro localizado na Rua Demenciano de Matos Pereira, no bairro Estrela Porã, continua quebrado, duas semanas após a queda de um menino, de oito anos, que precisou ser socorrido e levado ao Hospital da Vida, onde levou dez pontos.
De acordo com a mãe, de 43 anos, o filho estava voltando da escola no dia 29 de março, quando escorregou e caiu no bueiro quebrado.
Ainda conforme informações da mãe à reportagem da 94FM, como a prefeitura ainda não foi consertar o bueiro, os moradores da região colocaram pedaços de madeira para alertar quem passa pelo local.
A mãe comentou ainda que na terça-feira (9) o garoto tirou os pontos e o corte está quase cicatrizando, mas, ele continua em casa e não anda muito porque o ferimento ainda dói.
Sobre a assistência da prefeitura, a mãe disse que teve apenas uma visita logo depois que a 94FM fez a reportagem do caso. Sem dinheiro para comprar remédios para o filho, ela conseguiu doações de pessoas que se sensibilizaram com o caso e a ajudaram.

O CASO
Um menino, de oito anos, caiu num bueiro quebrado na Rua Demenciano de Matos Pereira, no bairro Estrela Porã, no final da tarde do dia 29 de março.
A criança foi levada para o Hospital da Vida, onde levou 10 pontos.
De acordo com a mãe, de 43 anos, o filho estava voltando da escola, quando escorregou e caiu no bueiro quebrado.
Ainda conforme informações da mãe à reportagem da 94FM, sem poder ir à escola, o garoto não conseguia colocar o pé no chão porque sentia muita dor. Além disso, o menino ficou com febre.
Sem conseguir atendimento no posto de saúde do Parque do Lago, no dia 1° de abril, porque não tinha mais vaga, a mãe relatou que ficou desesperada, já que não tem veículo para levar o filho para ser atendido em um lugar mais longe.
A mãe relatou ainda, que na manhã do dia 2, os funcionários da unidade de saúde do Parque do Lago falaram para ela ir até o posto de saúde Seleta, mas, chegando lá, não tinha médico. Depois disso, mandaram ela ir até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), porém, quando chegou, também não conseguiu ser atendida porque tinha mais de 100 crianças na frente. Em casa com febre e sentindo dor, o menino só vou levado ao hospital depois que a 94FM entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde.