Casos prováveis de dengue já passam de 1,5 mil em Dourados ao longo do ano

Já em relação aos diagnósticos, a maior e mais populosa cidade do interior de Mato Grosso do Sul soma 1.484, com cinco vidas ceifadas pela doença desde janeiro

Dourados tem alta incidência de dengue no ano (Foto: Arquivo/Prefeitura de Dourados)
Dourados tem alta incidência de dengue no ano (Foto: Arquivo/Prefeitura de Dourados)

Boletim epidemiológico divulgado na terça-feira (3) pela Secretaria de Estado de Saúde revela que os casos prováveis de dengue chegaram a 1.501 em Dourados desde o início deste ano.

Com população estimada de 243.368 habitantes, o município tem incidência de 616,8 notificações a cada grupo de 100 mil moradores, classificada como alta.

Já em relação aos diagnósticos, a maior e mais populosa cidade do interior de Mato Grosso do Sul soma 1.484, com cinco vidas ceifadas pela doença desde janeiro.

Dos cinco óbitos registrados atribuídos à dengue em Dourados, a primeira vítima douradense foi um adolescente de 14 anos sem comorbidades relatadas que faleceu em 13 de fevereiro. Depois, houve a confirmação do óbito de um idoso de 81 anos com Hipertensão Arterial, no dia 5 de abril.

Posteriormente, uma idosa de 72 anos com hipertensão arterial, cujos primeiros sintomas surgiram em 17 de abril, faleceu no dia 23 daquele mesmo mês. Porém, somente em 9 de maio houve a confirmação.

Depois, um homem de 43 anos sem comorbidades morreu por coinfecção de dengue e chikungunya. Embora os primeiros sintomas tenham surgido em 14 de abril e o óbito ocorrido em 2 de maio, a confirmação da causa só foi feita em 22 de maio.

Mais recentemente, uma mulher de 25 anos, sem comorbidades relatadas. Ela teve início dos sintomas em 1º de maio e faleceu no dia 16 daquele mesmo mês. A confirmação ocorreu em 22 de junho.

Em todo o Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Saúde já contabiliza 47.047 casos prováveis de dengue em 2023. Esse total diluído em uma população de 2.756.700 habitantes, gera incidência de 1.706,6 notificações para cada grupo de 100 mil moradores, classificada como alta.

Com 39.586 diagnósticos, o Estado amarga 39 vidas perdidas para a doença (18 pelo sorotipo dengue 1) e há seis óbitos em investigação.

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