Criança de 6 anos morre por meningite no HU de Dourados
A criança começou a ter dores no estômago, nas pernas, na cabeça e ânsia de vômito na manhã de ontem (28).
Um menino, de 6 anos, morador na Sitioca Ouro Fino, morreu por meningite na manhã desta sexta-feira (29) no Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD).
O pai da criança informou a reportagem da 94FM que o filho começou a ter dores no estômago, nas pernas, na cabeça e ânsia de vômito na manhã de ontem (28). Na mesma hora, ele e a esposa procuraram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA ) e a Seleta.
Segundo o pai, em nenhuma das unidades de saúde foi realizado exame para saber o que a criança tinha. Na Seleta, por exemplo, o menino foi medicado e liberado. Os profissionais informaram de que se tratava de uma virose.
Mais tarde, ainda com muita dor, a criança foi encaminhada ao HU, por volta da 01h de hoje, vindo a óbito às 06h, onde foi constatado que ela estava com meningite, segundo informou o pai à reportagem.
O pai disse ainda que deseja processar a unidade de saúde da Seleta por negligência.
Meningite
A meningite é uma doença causada por vírus, bactérias, fungos, parasitas ou por complicações de outras doenças, entre elas o sarampo e a pneumonia. As vacinas podem prevenir algumas destas formas.
O que disse a médica
A médica que atendeu a criança na Seleta entrou em contato com a reportagem da 94FM e informou que encaminhou a criança para UPA pelo Samu porque a situação era grave. Disse ainda, que no momento que os pais chegaram com o menino ela estava sozinha, sem técnico de enfermagem para ajudar: “A criança foi atendida na unidade Seleta às 19h30. De manhã já havia passado por outra unidade e no momento que chegou na minha unidade eu prestei o atendimento. A criança foi avaliada, medicada e encaminhada para a UPA via Samu. As unidades básicas de saúde têm exame 24 horas. Os exames na unidade básica de saúde são marcados ambulatoriamente. Eu encaminhei a criança para UPA via Samu, porque estava grave. Chegou realmente grave. Eu estava sozinha, sem nenhum técnico de enfermagem para ajudar", falou a médica.
***Matéria editada às 16h20 para informar a reposta da médica que atendeu a criança na Seleta
