Délia recua em exonerações e economia cai R$ 7 mil com apenas três servidores
Economia de dinheiro público estimada inicialmente em R$ 61.839,93 com os cortes de servidores nomeados caiu para R$ 54.651,65
A prefeita de Dourados, Délia Razuk (PL), já tornou sem efeito três das 28 exonerações oficializadas na quarta-feira (3). Com isso, a economia de dinheiro público estimada inicialmente em R$ 61.839,93 com os cortes de servidores nomeados caiu para R$ 54.651,65.
Leia também:
-Grupo seleto de 539 servidores consome 43% dos salários pagos pela prefeitura
Isso porque os três comissionados que escaparam do facão - mesmo após terem sido exonerados oficialmente – custaram, juntos, R$ 7.188,28 em salários conforme a folha relativa ao mês passado, disponibilizada no Portal da Transparência.
Conforme já revelado pela 94FM, no meio da semana a chefe do Executivo exonerou 28 servidores comissionados da Prefeitura de Dourados com vencimentos brutos entre R$ 1.341,09 e R$ 4.926,31. São nomeados em cargos de confiança custaram R$ 61.839,93 aos cofres públicos municipais em salários pagos no mês de junho.
No entanto, um dia depois ela decidiu tornar sem efeito o trecho do Decreto “P” nº 2017 de 02 de julho de 2019 referente à exoneração de um assessor II DGA-5, lotado no gabinete do secretário da Funed (Fundação de Esportes de Dourados). Nomeado em 1º de fevereiro de 2017, ele teve vencimentos brutos de R$ 2.413,86 em junho.
Nesta sexta-feira (5), mais dois comissionados escaparam dos cortes. Um deles é assessor IV DGA-7, lotado no gabinete do secretário municipal de Educação desde o dia 20 de fevereiro de 2017 com salário bruto de R$ 1.341,09 no mês anterior.
Por fim, o terceiro servidor comissionado que teve a exoneração tornada sem efeito foi um assessor jurídico I CAJ-3 nomeado em 1º de abril deste ano e lotado no gabinete do Procurador-Geral do Município. Seus proventos atingiram R$ 3.433,33 em junho.
As exonerações de servidores comissionadas da Prefeitura de Dourados são aguardadas desde o dia 29 de maio, quando a prefeita decretou, sob a justificativa de frustração e receitas e aumento de gastos obrigatórios, o contingenciamento de R$ 31 milhões do orçamento municipal.
Naquela ocasião, a mandatária determinou que o secretariado cortasse pagamentos de gratificações, bem como apresentasse no prazo de 10 dias lista com servidores nomeados e estagiários para exoneração. Um mês depois, ela revogou designações de confiança que garantiam bônus de 10% a 50% nos vencimentos de 20 servidores das secretarias municipais de Saúde e de Assistência Social e também reduziu a 10% o percentual de gratificação de Chefia de Procuradoria Especializada.
Nesse último caso, na quinta-feira (27) foram listados oito procuradores municipais, servidores de carreira do município, que somente em maio consumiram, juntos, R$ 206.033,26 da folha salarial da prefeitura. A 94FM apurou no Portal da Transparência que o menor vencimento bruto entre eles foi de R$ 17.000,52, e o maior de R$ 41.452,56. Houve ainda quem recebeu R$ 21.702,53, R$ 18.701,17, R$ 37,367,29, R$ 31.781,09, e R$ 19.685,44, e R$ 18.342,66. (clique aqui para ler mais)
