Dourados define Hospital da Vida ou HU para isolar suspeitas de coronavírus

Há também possibilidade de isolamento domiciliar ou em unidades hospitalares privadas

Hospital da Vida é uma das unidades destinadas a atender casos suspeitos da doença (Foto: Arquivo/94FM)
Hospital da Vida é uma das unidades destinadas a atender casos suspeitos da doença (Foto: Arquivo/94FM)

A Secretaria Municipal de Saúde definiu os hospitais da Vida e Universitário para isolamento de eventuais pacientes com suspeita do novo coronavírus (Covid-19) na rede pública em Dourados. Há também possibilidade de isolamento domiciliar ou em unidades hospitalares privadas. 

Essas definições constam na nota informativa 001/2020, publicada na edição desta segunda-feira (2) do Diário Oficial do Município com orientações sobre condução de casos de Coronavírus (COVID-19) no Município de Dourados.

O documento recomenda uso máscara cirúrgica por todo paciente com sintomas respiratórios na sala de espera/recepção em caso de usuário atendido na classificação de risco em Unidade Básica de Saúde, UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento, hospitais ou consultório particular.

Caso haja suspeita do Covid-19, são descritos dois caminhos no fluxo de atendimento. Se for leve, deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica, que realizará a coleta de amostras e encaminhará para o LACEN em Campo Grande, com orientação sobre isolamento domiciliar e retorno se necessário.

“Permanecer em isolamento no domicílio por 14 dias com ambiente privativo e ventilação natural, distância dos demais familiares e evitar compartilhamento de utensílios domésticos, enquanto houver sinais e sintomas clínicos; orientar importância de higienização das mãos e superfícies; restringir contato com outras pessoas e usar máscara cirúrgica; orientar que indivíduos próximos que tiverem sintomas procurem imediatamente um serviço de saúde”, são as orientações da Secretaria Municipal de Saúde.

Já em caso grave, de paciente com insuficiência respiratória, a orientação   isolamento de contato e gotículas e providenciar atendimento em unidade de maior complexidade de acordo com o quadro clínico.

“No caso de procedimentos que gerem aerossóis (intubação, sucção, nebulização) usar máscara N95/PFF-2, luvas descartáveis, gorro, óculos, capotes/aventais”, pontua a nota informativa.

Ela acrescenta que se o caso grave for identificado na UPA ou UBS, deve-se acionar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para o transporte para o Hospital da Vida ou Hospital Universitário conforme normas vigentes da Regulação.

“Se for atendido em hospitais privados, procurar mantê-lo no mesmo hospital e providenciar leito com isolamento em unidade de maior complexidade de acordo com o quadro clínico. Se for em consultório particular, acionar o SAMU para transporte do paciente para o Hospital da Vida ou algum hospital da rede privada de acordo com a necessidade do paciente”, acrescenta.

SUSPEITAS EM MS

No mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, com dados até quinta-feira (27), Mato Grosso do Sul tinha 13 notificações da doença, mas apenas 9 seguiam classificadas como suspeitas. Dois foram excluídos e outros dois descartados por constatação de Influenza A.

A primeira notificação ocorreu no dia 24 de fevereiro, em Ponta Porã, de um jovem de 24 anos que voltou da Tailândia em viagem com escalas na China e na Alemanha. Todas as demais estão em Campo Grande, majoritariamente de pessoas que voltaram da Itália.


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