Durante operação, polícia prende envolvidos em tiroteio em Dourados
As investigações seguiam desde a noite do último dia 13, quando ocorreu uma intensa troca de tiros na Vila São Brás.

No início da manhã desta terça-feira (26) a Polícia Civil, por meio do SIG, cumpriu mandados de busca e apreensão durante a Operação Parabellum, que significa guerra. As investigações do SIG, que seguiam desde a noite do último dia 13, quando ocorreu uma intensa troca de tiros na Vila São Brás, por volta das 19h, onde foram efetuados mais de 20 disparos de arma de fogo entre grupos rivais, colocando em risco as pessoas que passavam pelo local, passaram a realizar diligências para identificar quem eram os autores dos disparos e qual a motivação.
De acordo com informações do SIG, foram identificados quatro imóveis dos envolvidos na troca de tiros, sendo emitidos pelo Poder Judiciário, mediante representação formulada pela autoridade policial, quatro mandados de busca e apreensão, todos a serem cumpridos no bairro Canaã IV. Sobre a troca de tiros, o SIG apurou que o fato aconteceu por causa de disputa de território para vender drogas.
E na manhã de hoje, durante a operação, a polícia apreendeu um revólver calibre .38 na casa de Maikon Nunes Antunes, carregado com munições estrangeiras, e ainda papelotes de crack e dinheiro em cédulas de pequeno valor. Questionado, ele relatou à polícia que, para defender seu irmão, que estaria sendo ameaçado de morte, efetuou disparos no dia 13 contra Thiago Gauna e sua turma.
Também foram apreendidos outro revólver .38, papelotes de cocaína e dinheiro na casa de Thiago Gauna, conhecido como “Terrorista”. De acordo com o SIG, Thiago estava se recuperando de um disparo de arma de fogo ao ser atingido na perna durante o confronto no dia 13 de março.
Ainda segundo informou o SIG, Thiago, que estava foragido e possui extensa ficha criminal, foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, sendo representado pela decretação da sua prisão preventiva.
Já Maikon foi autuado pelos mesmos crimes e também representado pela decretação da sua Prisão Preventiva.
Mesmo na delegacia, Thiago e Maikon continuaram a se ameaçando de morte.