Em nova assembleia, educadores votam por manter greve parcial em Dourados

Categoria diz que a paralisação parcial do atendimento visa a segurança das crianças atendidas e a luta pelas devidas condições de trabalho para as educadoras

Greve parcial foi deflagrada dia 17 de fevereiro com protesto na prefeitura (Foto: André Bento/Arquivo)
Greve parcial foi deflagrada dia 17 de fevereiro com protesto na prefeitura (Foto: André Bento/Arquivo)

A greve deflagrada no dia 17 de fevereiro por profissionais da educação infantil de Dourados em protesto pela falta de auxiliares educacionais nas unidades da rede municipal de ensino está mantida por tempo indeterminado. 

Na manhã desta terça-feira (3), a categoria deliberou em assembleia realizada no Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados) que só retomará as atividades integralmente depois que prefeitura suprir a falta de estagiários.

Em 21 de fevereiro, o secretário municipal de Educação, Upiran Jorge Gonçalves da Silva, e o presidente do Simted, Juliano Meneghetti Mazzini, assinaram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) durante reunião no MPE-MS (Ministério Público Estadual) intermediada pelo promotor de Justiça Luiz Gustavo Camacho Terçariol.

Nesse documento, a administração municipal assumiu o compromisso de convocar até o dia 28 daquele mesmo mês todos os estagiários aprovados no processo seletivo realizado em 2019 para apresentação de documentação e assinatura de contrato, em caráter emergencial.

No entanto, ainda no dia 27 passado os profissionais da educação infantil já haviam deliberado pela manutenção do atendimento nos Ceim’s (Centros de Educação Infantil do Município) das 7h às 9 horas e das 13h às 15h, “até que o quadro de auxiliares de apoio em sala esteja completo em todas as unidades de ensino”, conforme noticiado pelo Simted.

A entidade justifica que "a paralisação parcial do atendimento visa a segurança das crianças atendidas e a luta pelas devidas condições de trabalho para as educadoras".


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