Encontrado morto em casa era servidor municipal e polícia investiga homicídio

Perícia da Polícia Civil identificou sinais de agressão no corpo do vigilante patrimonial e apurou sumiço de objetos pessoais

  • André Bento e Sidnei Bronka
Perícia identificou sinais de agressão no corpo da vítima (Foto: Sidnei Bronka/94FM)
Perícia identificou sinais de agressão no corpo da vítima (Foto: Sidnei Bronka/94FM)

O homem encontrado morto dentro da própria casa no final da manhã desta quarta-feira (6) em Dourados foi identificado como Miguel Caris Pinho, de 53 anos. Vigilante patrimonial, ele trabalhava para a prefeitura desde 2006. Sinais de agressão no corpo, manchas de sangue pelo cômodo onde estava caído e o sumiço de objetos levam a polícia a suspeitar de homicídio.

A 94FM apurou que Pinho foi visto pela última vez na tarde de domingo (3), na casa em que morava, na Rua D, no Estrela Jupi. Desde então, porém, ele não apareceu mais. E hoje, ao sentirem forte cheiro exalado de dentro do imóvel, vizinhos resolveram entrar no local e o viram morto no chão do quarto, entre a cama e um guarda-roupas.

Acionada, a PM (Polícia Militar) isolou o local até a chegada da Perícia Técnica da Polícia Civil. Na vítima, foram identificados sinais de agressão: um corte superficial no peito e um mais profundo no pescoço, quase uma degola.

Os investigadores informaram à reportagem que a hipótese de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, é provável. Isso porque sumiram da casa a carteira da vítima, uma agenda na qual havia anotações pessoais e dinheiro, e a moto.

Vizinhos contaram que Miguel morava sozinho. Ele teria mudado para casa onde foi encontrado morto recentemente, após ser transferido de local de trabalho. No Portal da Transparência da Prefeitura de Dourados, ele é identificado como vigilante patrimonial municipal, admitido nos quadros da administração pública em 14 de agosto de 2006. Consta como sua lotação o Posto de Saúde do Jóquei Clube.

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