Estudante cai em golpe e tem Whatsapp clonado por criminosos em Dourados

Um contato da estudante acabou fazendo a transferência de R$ 1 mil para o golpista.

  • Karol Chicoski
Ocriminoso se passou por um funcionário da Unigran para conseguir aplicar o golpe - Foto: Pixabay
Ocriminoso se passou por um funcionário da Unigran para conseguir aplicar o golpe - Foto: Pixabay

Uma estudante, de 22 anos, procurou a delegacia de Dourados na tarde de ontem (21) depois de ter o Whatsapp clonado por golpistas.

De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem, que mora no Parque Alvorada, informou que recebeu uma ligação na manhã de ontem de um homem que se passava por um funcionário de uma faculdade particular do município, dizendo que ela havia ganhado uma bolsa de estudos de 75% em qualquer curso. Em seguida, o suposto funcionário falou que iria passar uma senha pelo WhatsApp para ela acessar o benefício e não precisar ficar na fila. Acreditando na história do homem, a jovem fez o que o golpista mandou e repassou o código de confirmação para ele.

No mesmo momento, o aplicativo parou de funcionar e pessoas de sua lista de contato passaram a receber recados, como se fosse a estudante enviando as mensagens, pedindo para que os amigos depositassem o valor através de transferência bancária. Alguns contatos acharam estranho e ligaram para a vítima, porém, um amigo dela, de 41 anos, achando que se tratava realmente da estudante, acabou fazendo a transferência de R$ 1 mil.

Ele só percebeu que se tratava de um golpe quando chegou ao trabalho e recebeu o comunicado da jovem, que criminosos haviam clonado seu whsatApp.

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A proprietária do celular entrou em contato com a operadora, efetuou o cancelamento do chip, desativou seus aplicativos e procurou a Primeira Delegacia de Polícia para registrar a ocorrência.  

As agências bancárias informadas pelo golpista foram: Banco Bradesco, na agência 7868, conta corrente 0001129-0, em nome de Grazielle Pereira Pauferro, e Banco Sicoob, na agência 4311-7, conta corrente 16977-3 em nome de Yasmin S. Belarmino. 

Comentários
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  • Márcia Wagner Irion

    Márcia Wagner Irion

    Esta semana também fui vítima. uma pessoa me ligou se passando por um paciente meu. O infeliz me pediu R$ 1.800,00. Eu percebendo, na conversa, que não se tratava da pessoa fui dando conversa. Nas conversas eu citava nomes de pessoas que não existiam. Enfim, ele me deu duas contas para depósito. A questão é que estou em outro estado e não pude fazer boletim de ocorrência.