Idenor Machado terá pedido de cassação julgado pelo plenário da Câmara dia 20
Alvo da Operação Cifra Negra, ele foi afastado do cargo por ordem judicial no dia 12 de dezembro de 2018

A sessão especial de julgamento que vai votar o pedido de cassação do mandato do vereador Idenor Machado (DEM) será realizada às 17h de segunda-feira (20). Alvo da Operação Cifra Negra, desencadeada em 5 de dezembro pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) para desarticular suposto esquema de fraudes em licitações na Casa de Leis, ele foi afastado do cargo por ordem judicial no dia 12 daquele mês.
Leia também:
-MPE amplia denúncia da Cifra Negra e quer ressarcimento de R$ 5,6 milhões
Denunciado no Legislativo por quebra de decoro parlamentar, Idenor teve seu caso analisado por comissão processante presidida por Jânio Miguel (PR), com Junior Rodrigues (PR) na relatoria e Cido Medeiros (DEM) como membro. Entregue nesta quinta-feira (16) ao presidente da Câmara, Alan Guedes (DEM), o relatório final defende a cassação do mandato.
Além de refutar os argumentos apresentados pela defesa de Idenor, o relatório final da comissão processante destaca que foi “fartamente comprovada a incidência do Denunciado em condutas indecorosas com o Parlamento de Dourados/MS, e em assim agindo, o Denunciado praticou infração político-administrativa”.
São necessários 13 votos favoráveis para que o mandato de Idenor Machado seja cassado. Em sessões realizadas ontem (15) e hoje, o plenário da Câmara arquivou as denúncias contra Cirilo Ramão Ruis Cardoso, o Pastor Cirilo (MDB), e Pedro Alves de Lima, o Pedro Pepa (DEM), também alvos da Operação Cifra Negra, porque seis parlamentares foram contra as cassações.
Em ambas as sessões, votaram pela improcedência da denúncia e contra a cassação de Pepa os vereadores Junior Rodrigues (PR), Carlito do Gás (Patriotas), Jânio Miguel (PR), Juarez de Oliveira (MDB), Bebeto (PR), e Maurício Lemes (PSB). Todos integram a base governista, que garante apoio à prefeita Délia Razuk (PR) na Casa de Leis.