Impedidos de atender, comerciantes de Dourados questionam filas de bancos

Decreto municipal com medidas para enfrentamento da situação de emergência decorrente da pandemia fez ressalvas para o atendimento do comércio

Filas formadas do lado de fora das agências bancárias geram aglomerações vedadas por decreto (Foto: 94FM)
Filas formadas do lado de fora das agências bancárias geram aglomerações vedadas por decreto (Foto: 94FM)

Impedidos de atender seus clientes como de costume por força de decreto municipal que restringe o funcionamento do comércio por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), empresários de Dourados questionam as enormes filas com aglomeração de pessoas para entrar nas agências bancárias da cidade. 

Em 23 de março, quando publicou o Decreto nº 2.480 de 23 de março de 2020 para ampliar e consolidar medidas para enfrentamento da situação de emergência decorrente da pandemia no município, a prefeita Délia Razuk (PTB) fez ressalvas para o atendimento do comércio.

Conforme a publicação, fica vedado por prazo indeterminado o funcionamento do comércio e serviços em geral, ressalvadas algumas medidas,  sobretudo voltadas à intensificação das ações de limpeza, disponibilização, as suas expensas, de álcool em gel aos seus clientes, e desenvolvimento de medidas de prevenção junto aos seus trabalhadores.

“O funcionamento de restaurantes, conveniências, lanchonetes, cafés, padarias e estabelecimentos do ramo alimentício, distribuidoras de água mineral e gás, se dará exclusivamente por meio de entregas em domicílio ou de retirada de produtos no próprio estabelecimento, adotadas as medidas estabelecidas pelas autoridades de saúde de prevenção ao contágio e contenção da propagação da infecção viral, sendo vedado o consumo no local”, estabeleceu o decreto.

Os questionamentos enviados à 94FM por empresários locais são motivados porque esse mesmo decreto delimita que “o atendimento ao público em agências dos correios, casas lotéricas e correspondentes bancários também está condicionado à adoção de medidas preventivas de higiene e sem aglomeração de pessoas”.

Segundo os comerciantes ouvidos pela reportagem, embora limitem a entrada de clientes, as agências bancárias não têm controle sobre as filas e aglomerações formadas do lado de fora. Além disso, queixam-se de não haver qualquer fiscalização sobre isso por parte da administração municipal.

Comentários
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  • Marcos

    Marcos

    Os empresários estão reclamando do que? É so andar pela joaquim t alves que vocês vão ver todas as lojas abertas principalmente as de vendas de celulares Cade a GMD e a Semsur para multar ??? Só aglomeração nessas lojas

  • Chirly Prudente

    Chirly Prudente

    Concordo plenamente hontem fui receber meu benefício nem recebi porque pensa na fila que estava no Bradesco e as pessoas todas do jeito que queria e sem proteção alguma e idosos até conversando um com os outros sem proteção.nem deci do carro e olha que eu estava com proteção.mas Faso parte do grupo de risco não tive coragem vim embora triste sem meu dinheiro pra fazer a compra do mês lamentável.cade as altoridades pra fazer o decreto valer

  • Jonas

    Jonas

    Tem que da uma olhada nos salões de beleza.