Juiz aceita denúncia e mantém preso homem por assalto a loja no shopping
Marcelo Albernaz é acusado do roubo e de ter ferido um funcionário do local com golpes de faca no início de agosto

O juiz Luiz Alberto de Moura Filho, da 1ª Vara Criminal de Dourados, aceitou a denúncia oferecida pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) contra Marcelo Prenda Albernaz Elias, de 42 anos. Acusado pelo assalto a uma joalheria do shopping da cidade, no dia 8 de agosto, ocasião na qual também feriu um funcionário do local com uma faca, ele agora é réu no processo.
Na decisão assinada no dia 28 do mês passado, o magistrado avaliou que "não se apresentam quaisquer das causas de extinção da punibilidade, tampouco se registra a ausência de condições da ação penal". Considerando o termo de prisão em flagrante, depoimentos colhidos de testemunhas, interrogatório do acusado na audiência de custódia, boletim de ocorrência, auto de exibição e apreensão e auto de avaliação, a Justiça declarou que "há indícios de cometimento de delito".
DEFESA
Além disso, o titular da 1ª Vara Criminal de Dourados requisitou os antecedentes criminais do réu, inclusive do Rio de Janeiro, estado de origem dele. E solicitou que a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 Horas encaminhe o prontuário médico e "eventuais anotações cirúrgicas ou outros documentos referentes aos fatos deste processo" referente ao funcionário de uma loja do shopping que foi ferido durante o assalto. O exame pericial da faca utilizada pelo acusado foi requerido ao delegado responsável.
PRISÃO
Morador na avenida Weimar Gonçalves Torres, no Jardim Tropical, Marcelo Prenda Albernaz Elias, conhecido como "carioca", foi preso por equipe da Força Tática do 3º BPM (Batalhão de Polícia Militar) em um conjunto de quitinetes a duas quadras do shopping pouco depois de ter sido flagrado por câmeras de segurança quando assaltava uma joalheria. O crime aconteceu pouco antes das 12h do dia 8 de agosto.
No 2º Distrito Policial, ele foi autuado em flagrante pela delegada Andreia Alves Pereira por lesão corporal e tentativa de roubo. No dia seguinte, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça durante audiência de custódia. E no dia 4 passado, novamente o juiz responsável pelo caso decidiu manter o acusado preso.
"Este Juízo já decidiu pela prisão preventiva, conforme decisão de fls. 45/46. Desse modo, há que se manter a prisão em flagrante por formal e materialmente em ordem, com a devida conversão em preventiva, conforme referida decisão", despachou o magistrado no início deste mês.