Mesmo com chuva abaixo da média, julho de 2019 ainda foi mais chuvoso em 4 anos

Dourados tem alerta de estado de atenção por riscos à saúde humana em decorrência de baixo índice de umidade relativa do ar

Apesar de chuva abaixo da média, mês encerra com índice superior ao apurado em julho desde 2016 (Foto: Eliel Oliveira/Divulgação)
Apesar de chuva abaixo da média, mês encerra com índice superior ao apurado em julho desde 2016 (Foto: Eliel Oliveira/Divulgação)

Julho de 2019 chega ao fim com chuva abaixo da média mensal em Dourados. Dados do Boletim Guia Clima da Embrapa Agropecuária Oeste revelam que o índice pluviométrico apurado até esta quarta-feira (31) atingiu 45.8 milímetros, ante 47.2 milímetros esperados para o mês. Mesmo assim, ele foi o mais chuvoso desde 2016. 

A partir de informações apuradas pela estação agrometeorológica em atividade desde 1979 no município, a Embrapa mostra que em 2018 choveu somente 1.6 milímetros nessa época. Em 2017, julho transcorreu sem uma única gota d’água sequer vinda dos céus. E em 2016 foram 43.2 milímetros. Somente 2015 tinha sido diferente, com 108.0 milímetros.

De acordo com o Boletim Guia Clima, Dourados chega hoje a 15 dias sem chuvas expressivas. A mais recente, de 8.1 milímetros, ocorreu dia 15 de julho. Nesta quarta-feira, tom termômetros entre 14.6ºC (5h30) e 30.7ºC (13h59), a umidade relativa do ar teve seu ápice às 2h58, quando atingiu 88%, e despencou para 29% às 14h18.

A secura registrada nesta tarde motivou alerta de “estado de atenção” por riscos à saúde humana no site da Embrapa Agropecuária Oeste. Isso porque, níveis baixos de umidade relativa do ar podem ocasionar “problemas respiratórios, sangramento pelo nariz, irritação nos olhos e ressecamento de mucosas e da pele”.

A partir de critério da Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar os riscos à saúde humana de baixos índices de umidade do ar, o Boletim Guia Clima detalha que entre 30% e 20%, como no caso de hoje, é configurado “estado atenção”. De 20% a 12% a classificação vai para “estado alerta”, e abaixo de 12% já é estado de emergência.

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