Olavo Sul acusa retaliação política e diz estar tranquilo para esclarecer denúncia
Vereador foi alvo de pedido de cassação formulado por uma moradora de Dourados, mas garante que não há qualquer fundamento no documento

Alvo do mais recente pedido de cassação na Câmara de Dourados, o vereador Olavo Henrique dos Santos, Olavo Sul (Patriotas), disse estar tranquilo para esclarecer a denúncia feita contra si por quebra de decoro parlamentar e acusa ser vítima de uma retaliação política devido ao posicionamento que mantém no Legislativo municipal. Na sessão de segunda-feira (27), ele recebeu apoio de colegas em manifestações no plenário.
Em entrevista à 94FM nesta terça-feira (28), Olavo Sul informou que sua assessoria jurídica está tomando as medidas cabíveis para comprovar a invalidade da denúncia e responsabilizar os responsáveis por ela.
“Eu vejo isso como uma retaliação política, porque tenho mantido um posicionamento firme na Câmara. Estou tranquilo, tenho recebido apoio tanto dos vereadores quanto da população, que tem acompanhado nosso trabalho. Seria um meio de causar problemas à minha imagem. Mas após a averiguação espero que vamos sair ainda mais fortalecidos”, afirmou o vereador.
Conforme revelado pela 94FM ontem, Neide Souza Mariano protocolizou denúncia de que Olavo Sul praticou falsidade ideológica em processo eleitoral para escolha de representantes da Udam (União Douradense das Associações de Moradores), em agosto de 2015. Ela citou ainda um processo do qual ele seria alvo, em trâmite na Justiça Estadual.
Contudo, Olavo Sul destaca que sequer é parte no processo em questão. “Apenas juntaram o depoimento que prestei na Polícia Civil como testemunha para me vincular ao processo. Existem outras denúncias contra outros vereadores, mas eles são arrolados nos processos. Eu não sou nem parte no processo que mencionam. Estou confiante que vamos reverter isso positivamente quando elucidarmos o caso, espero que isso nos fortaleça”, reafirmou.
A denúncia foi despachada aos gabinetes hoje pela presidência da Casa de Leis. Pelo regimento da Câmara, ela tanto poderá ser levada a plenário para deliberação sobre uma eventual comissão processante, quanto arquivada caso comprove-se não haver fundamentos jurídicos.