Policial civil está entre os presos na terceira fase da Operação Pregão

Ademir Almada de Goes Junior é sócio com a mulher, também presa, na empresa L & A Eletrônicos Comercial e Refrigeração

  • Campo Grande News
Operação Pregão apura suposta corrupção na Prefeitura de Dourados (Foto: Divulgação)
Operação Pregão apura suposta corrupção na Prefeitura de Dourados (Foto: Divulgação)

O policial civil Ademir Almada de Goes Junior, lotado no DIP (Departamento de Inteligência Policial), em Campo Grande, é um dos cinco presos nesta quinta-feira (14) na terceira fase da Operação Pregão, desencadeada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul contra um esquema de corrupção na Prefeitura de Dourados.

O Campo Grande News apurou que Ademir é sócio-proprietário da empresa L & A Eletrônicos Comercial e Refrigeração Ltda., com sede no bairro Vila Célia, na Capital. O MP investiga irregularidade no contrato entre a empresa e a Prefeitura de Dourados.

A reportagem apurou que a empresa de refrigeração foi contratada com dispensa de licitação para fornecer serviço de consultoria para a prefeitura, nos mesmos moldes das empresas investigadas na primeira fase, em outubro do ano passado.

A prisão de Ademir foi feita por equipes da Corregedoria-Geral da Polícia Civil. Por lei, o policial civil não pode ser sócio de empresa enquanto estiver na ativa. Também foi presa a esposa e sócia dele na empresa, Maria Madalena Godoes Almada.

Outro mandado de prisão cumprido em Campo Grande teve como alvo o ex-secretário de Fazenda João Fava Neto. Preso na primeira fase da operação, em 31 de outubro do ano passado, Fava Neto está no Centro de Triagem, em Campo Grande.

Outro mandado foi cumprido na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), contra o ex-diretor de licitação da prefeitura Anilton Garcia de Souza. Beneficiado por um habeas corpus concedido terça-feira (12) pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), ele deveria sair da cadeia hoje.

Também foi preso o atual o diretor financeiro da prefeitura Jorge Rodrigues de Castro. Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência do casal e na sede da empresa na Capital e em Dourados, inclusive na sede da prefeitura.

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