Protesto contra cortes na educação lota Praça Antônio João de manifestantes
Protesto tem como alvos a Reforma da Previdência e os anunciados cortes na educação superior
Milhares de manifestantes lotaram a Praça Antônio João, no centro de Dourados, para o protesto nacional contra a Reforma da Previdência e os cortes na educação anunciados pelo governo federal. Trabalhadores do setor e de outras áreas, além de estudantes, levaram faixas, cartazes, e criticaram o contingenciamento de recursos de universidades anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).
No início deste mês, a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) divulgou nota para anunciar corte de gastos em função do bloqueio de R$ 12,4 milhões de seu orçamento, aplicado pelo MEC (Ministério da Educação). Os setores mais afetados, segundo a instituição, referem-se a projetos de ensino, pesquisa e extensão, além de bolsas, auxílios, contratos terceirizados, de manutenção e obras.
Na manifestação de hoje, esse corte de repasses anunciado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi duramente criticado, sobretudo por trabalhadores do setor.
“O impacto no orçamento da UFGD vai impactar a vida das pessoas diretamente, vai impactar a economia douradense”, afirmou Cláudia Marques Roma, diretora da ADUF (Sindicato dos Professores da UFGD).
O movimento que também tem como alvo a Reforma da Previdência em trâmite no Congresso Nacional resultou até em deliberação por greve de um dia entre educadores das redes municipal e estadual.
