Reajuste da tarifa do transporte coletivo entra em vigor dia 5 de janeiro
As passagens que atualmente custam R$ 3,30 passarão a R$ 3,50
Decreto assinado pela prefeita Délia Razuk e publicado em edição suplementar do Diário Oficial do Município de terça-feira (17) define que o reajuste de 20 centavos no valor da tarifa de transporte coletivo urbano em Dourados passa a valer no próximo dia 5 de janeiro de 2020.
Conforme o Decreto n° 2.296, de 12 de dezembro de 2019, também assinado pelo procurador-geral do município, Sergio Henrique Pereira Martins de Araújo, as passagens que atualmente custam R$ 3,30 passarão a R$ 3,50.
A empresa que detém a concessão desse serviço público no município, Viação Dourados, havia solicitado R$ 4,00, mas a Agetran (Agência Municipal de Transportes e Trânsito) autorizou índice menor de reajuste.
O pedido para aumentar o valor foi feito durante audiência pública realizada em 5 de dezembro, no Auditório da Prefeitura Municipal de Dourados, localizado na Rua Coronel Ponciano nº 1.700, Parque dos Jequitibás.
Na ocasião, a empresa concessionária “apresentou as planilhas, de acordo com que é previsto pelo Grupo Executivo para Integração da Política de Transportes – Geipot, onde aparecem todos os itens que influem na formação do valor final da tarifa”, conforme revelado posteriormente pela prefeitura em matéria institucional.
“A planilha aborda o custo dos insumos, divididos em custos fixos (pessoal e depreciação), custos variáveis (combustível, rodagem, peças e acessórios) e outros custos (despesas administrativas, tributos e lucro)”, detalhou naquela oportunidade.
Porém, segundo o diretor-presidente da Agetran, Carlos Fábio Selhorst dos Santos, os R$ 4,00 solicitados representavam 22% de reajuste, índice considerado “acima das possibilidades atuais”. Como resposta, foi definido o novo valor em R$ 3,50, alta de 6% no comparativo com o atual, de R$ 3,30.
Em janeiro de 2018 a Viação Dourados já havia proposto elevar para R$ 3,66 a tarifa, que estava congelada em de R$ 3,00 há 30 meses. Justificou ter arcado com aumento de 22% nos custos variáveis, como combustíveis, lubrificantes, peças, rodagem, e de 11% nos custos fixos, compostos por salários dos funcionários, despesas administrativas, depreciações, entre outros. Mas o autorizado foi R$ 3,30 que seguirão em vigor até 4 de janeiro de 2020.