Relatório final de comissão processante pede a cassação do mandato de Idenor

Afastado do cargo desde dezembro, Idenor Machado deve ter pedido de cassação julgado pelo plenário da Câmara de Dourados

Afastado do cargo desde dezembro, Idenor Machado deve ter pedido de cassação julgado pelo plenário da Câmara de Dourados (Foto: André Bento)
Afastado do cargo desde dezembro, Idenor Machado deve ter pedido de cassação julgado pelo plenário da Câmara de Dourados (Foto: André Bento)

O relatório final da comissão processante criada para apurar denúncia de quebra de decoro parlamentar contra o vereador Idenor Machado (PSDB) pede que ele tenha o mandato cassado, conforme acaba de ser apurado com exclusividade pela 94FM. Afastado do cargo desde dezembro de 2018, após ser preso acusado de corrupção, ele deverá ser submetido a sessão especial de julgamento na Câmara de Dourados agendada para 17h de segunda-feira (20). 

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Alvo da Operação Cifra Negra, desencadeada em 5 de dezembro pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) para desarticular suposto esquema de fraudes em licitações na Casa de Leis, Idenor foi afastado do cargo por ordem judicial no dia 12 daquele mês.

Denunciado no Legislativo por quebra de decoro parlamentar, ele teve seu caso analisado por comissão processante presidida por Jânio Miguel (PR), com Junior Rodrigues (PR) na relatoria e Cido Medeiros (DEM) como membro. Entregue nesta quinta-feira (16) ao presidente da Câmara, Alan Guedes (DEM), o relatório final defende a cassação do mandato.

Outro alvo da Operação Cifra Negra, Cirilo Ramão Ruis Cardoso, o Pastor Cirilo (MDB), escapou da cassação em sessão realizada ontem (15), porque o número de votos necessários, 13, não foi alcançado. A comissão processante que analisou esse caso era presidida por Alberto Alves dos Santos, o Bebeto (PR), com Junior Rodrigues (PR) na relatoria e Silas Zanata (PPS) de membro, e pedia a absolvição.

O mesmo parecer foi exarado pela comissão processante que analisou o caso de Pedro Alves de Lima, o Pepa Pepa (DEM), que está sob julgamento pelo plenário da Câmara neste momento. Nesse caso, porém, Carlito do Gás (PATRIOTA) na presidência, e Jânio Miguel (PR) relator, votaram pelo arquivamento da denúncia e absolvição do parlamentar, enquanto Olavo Sul (PATRIOTA), membro, foi favorável à cassação. 

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