‘Símbolo’ do tapa-buracos emergencial no centro da cidade desmancha em 3 meses
Trecho da Avenida Marcelino Pires recuperado no dia 22 de março já está tomado por buracos
Enquanto a prefeita Délia Razuk (PR) faz uma peregrinação por Brasília em busca de recursos para recuperação do asfalto de Dourados, parte do tapa-buracos emergencial realizado desde o início deste ano já desmanchou completamente. No centro da cidade, trechos do trabalho que tornaram-se simbólicos por terem sido amplamente divulgados pela administração municipal no mês de março não resistiram nem três meses.
Imagens enviadas à 94FM por douradenses indignados com essa situação revelam que o cruzamento da Avenida Marcelino Pires com a Rua Dom João VI está, novamente, repleto de buracos. Escondidos pela água, são verdadeiras armadilhas para quem transita diariamente pela mais movimentada via da região central.
No dia 23 de março, ao divulgar matéria intitulada “tapa-buraco emergencial já chega a pontos críticos da área central” (veja na galeria abaixo), a prefeitura dava destaque justamente para esse trecho. “Ontem [dia 22] uma das equipes atuou durante todo o período da manhã no cruzamento da Avenida Marcelino Pires com a Dom João VI. O trecho estava bastante danificado e era considerado um dos pontos mais críticos naquela região. Foram utilizados vários equipamentos para garantir um serviço de qualidade”, detalhou a publicação, com fotos do trabalho em execução.
Na ocasião, a administração municipal havia acabado de dispensar licitação para contratar a Enerpav G.S. Ltda como responsável pelo serviço de “recuperação e conservação de vias urbanas (tapa-buraco ou recomposição do pavimento e remendo profundo) em diversas ruas e avenidas da cidade e dos distritos de Dourados”, por meio de um contrato de R$ 773.437,27 assinado no dia 7 de março.
Essa mesma empresa venceu o processo licitatório para dar continuidade ao trabalho de tapa-buracos em Dourados e foi contratada, no dia 19 de abril, por mais R$ 2.348.077,30. Embora o serviço tenha avançado para os bairros da cidade, parte do que já havia sido concluído nas vias centrais está desmanchando completamente, como mostram as fotos enviadas à 94FM do cruzamento da Avenida Marcelino Pires com a Rua Dom João VI, apenas um dos trechos que não resistiram nem três meses.
