Dirigente é acusado de roubar R$ 830 mil destinados à delegação queniana no Rio 2016

Quênia está sob fogo por parte do COI devido a problemas de corrupção e doping (GIORGOS PANAGAKIS/PACIFIC PRESS/LIGHTROC)
Quênia está sob fogo por parte do COI devido a problemas de corrupção e doping (GIORGOS PANAGAKIS/PACIFIC PRESS/LIGHTROC)

O chefe da delegação olímpica do Quênia no Rio de Janeiro, Stephen Soi, é acusado de roubar US$ 256 mil (R$ 830 mil) que estavam destinados ao alojamento de dirigentes e outros membros da missão, revelou a imprensa local.

O secretário geral do Comitê Olímpico Nacional do Quênia (NOCK), Francis Paul, e o diretor da equipe olímpica, Pius Ochieng, foram acusados de negligência por não realizarem um inventário exaustivo do material esportivo dado pela Nike para testes e que nunca chegou aos atletas.

Os três foram postos em liberdade depois de pagar uma fiança de um milhão de xelins (cerca de R$ 32 mil) e devem voltar ao tribunal no próximo dia 24 de outubro.

O esporte no país, por sinal, está sob fogo.

No final de agosto, o ministro do Esportes queniano, Hassan Wario, anunciou a dissolução do comitê olímpico nacional após as acusações de desfalques, subornos e dopagem que caíram sobre vários membros da delegação no Rio.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) ameaçou tomar represálias contra o país - em particular, a suspensão de sua participação em competições internacionais - se não resolver logo a disputa entre o NOCK e o ministério.

Nos últimos anos, o Quênia - potência nas provas de fundo no atletismo mundial - registrou mais de 40 resultados positivos em controles de dopagem, e vários dirigentes da federação local estão suspensos por suposta implicação nos casos.

Em razão disso, uma nova legislação antidoping foi feita pelo país africano.

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