Ação contra PCC mira 15 presos, bloqueia contas e linhas de celular

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Presídio feminino de Campo Grande é um dos locais da operação. (Foto: Alcides Netto) ()
Presídio feminino de Campo Grande é um dos locais da operação. (Foto: Alcides Netto) ()

Ação de combate à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), a operação Desdita, realizada nesta terça-feira (dia 18), prendeu 15 pessoas que já estavam recolhidas no sistema prisional de Mato Grosso do Sul e bloqueou dezenas de linhas de telefone celular e contas bancárias. As ordens foram expedidas pelo juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande.

Ao todo, são 24 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados, Naviraí, Brasilândia e Ponta Porã. Nos presídios, os mandados foram cumpridos com apoio da Agepen (Agência Penitenciária Estadual). Um dos pontos é a penitenciária feminina Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande.

De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), os objetivos da operação são repressão ao tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubo e atuação de facção criminosa dentro e fora dos presídios.

A ofensiva é realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em parceria com a PM (Polícia Militar), por meio da Dintel (Diretoria de Inteligência) e batalhões do Choque e Bope.

Resultado de ações realizadas em 2016, os principais líderes foram transferidos neste ano para presídios federais. O nome da operação não foi explicado, mas desdita significa falta de sorte, infortúnio e fracasso.

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