Após 17 anos, começam articulações para tirar grupo de Cezário da Federação de Futebol
Eleição ainda está longe, ocorre apenas em 2014, porém os oposicionistas já articulam as estratégias
Dois pré-candidatos já negociam apoio para tentar “derrubar” o grupo comandado por Francisco Cezário da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul). Figuras reconhecidas no meio esportivo regional, os ex-jogadores Amarildo Carvalho e Osmar Alves Côco, o Coquinho, trabalham para conseguir apoio na Capital e interior do estado.
A eleição ainda está longe, ocorre apenas em 2014, porém a preocupação dos oposicionistas é que a FFMS promova um “tapetão”. “Estamos acompanhando de perto, para que tudo seja feito às claras, e não no ‘toque da madrugada’, como já vimos antes”, afirmou Coquinho.
Como as notícias na FFMS são “nubladas”, a oposição afirma sequer saber se Cezário pode ou não concorrer novamente ao cargo de presidente da FFMS, que ocupa desde a década de 90. Caso não se candidate, a expectativa é de que o atual presidente apóie uma pessoa próxima, comandando o futebol regional por trás das cortinas após sair dos holofotes.
Para tentar vencer a resistência da situação da FFMS, os pré-candidatos oposicionistas começaram cedo a busca pelo apoio de quem tem direito a voto, os presidentes de clubes e federações amadoras do estado.
Amarildo, por exemplo, diz que começou o projeto após comentar a vontade com amigos, que o apoiaram. “Estou no meio do futebol há 40 anos, e acredito que é a hora de alguém que conhece o futebol regional, e que quer melhorar as coisas por aqui”, defendeu o ex-jogador, de 48 anos.
A motivação é semelhante em Coquinho, que espera mais transparência e trabalho por parte de um grupo novo no comando da FFMS.
“Eles (situação) estão lá há mais de décadas, e as coisas só andam pra trás. Não temos sequer uma festa de premiação decente no campeonato estadual, que não é valorizado mesmo com transmissão na TV. Precisamos mudar isso”, destacou Coquinho.