Correios esclarecem caso de cidade de MS que fez abaixo-assinado por carteiro

Notícia sobre apelo por melhores condições de trabalho para o profissional que atua no interior do Estado motivou manifestação da empresa

  • André Bento
Imagem ilustrativa (Foto: Paulo Pampolin/Hype)
Imagem ilustrativa (Foto: Paulo Pampolin/Hype)

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos enviou nota à 94FM para esclarecer a situação de Vicentina, município no interior de Mato Grosso do Sul no qual moradores fazem um abaixo-assinado para reivindicar melhores condições de trabalho ao único carteiro de que dispõem. Embora reconheça “o trabalho e o esforço do profissional”, os Correios afirmam que não há nada para ser feito, pois está tudo de acordo com as normas internas. 

Conforme revelado na matéria publicada ontem (22), parte dos 6.041 vicentinenses decidiu fazer o abaixo-assinado com objetivo é conseguir melhores condições de trabalho para o exemplar carteiro que, sozinho, atende todo o município sobre uma bicicleta, faça chuva ou sol, até mesmo sem horário de almoço. Segundo eles, o documento deverá ser enviado à presidência dos Correios.

Nesta quarta-feira (23) a empresa informou reconhecer “o trabalho e o esforço do profissional carteiro atuante na cidade de Vicentina” e esclareceu possuir “ferramentas administrativas de acompanhamento diário da quantidade de objetos postais em cada localidade, bem como a quantidade de quilômetros a serem percorridos pelos carteiros durante a distribuição desses objetos”.

“A quantidade de carteiros necessários para realizar as entregas na localidade e qual tipo de veículo é necessário para as entregas é apontado com base na média anual desses dados aferidos de quantidade de objetos e distâncias percorridas. A medição é feita no mínimo, a cada 12 meses”, detalha.

Com base nos dados periódicos coletados em Vicentina, os Correios alegam que “a quantidade de carteiros e veículos é apontada como suficiente”. “Atualmente é disponibilizado um veículo terceirizado, contratado para a entrega de encomendas que em razão do tamanho e peso não podem ser entregues de bicicleta”, pontua.

Já em relação a horários de intervalo e horários de jornada, os Correios afirmam cumprir “rigorosamente as leis trabalhistas, inclusive com pagamento de horas extras e trabalhos aos finais de semana quando se faz necessário”.

Confira a nota na íntegra:

Em relação à matéria veiculada por este site de notícias, os Correios tem a informar:

Os Correios reconhecem o trabalho e o esforço do profissional carteiro atuante na cidade de Vicentina, e esclarece que possui ferramentas administrativas de acompanhamento diário das quantidade de objetos postais em cada localidade, bem como a quantidade de quilômetros a serem percorridos pelos carteiros durante a distribuição desses objetos.

A quantidade de carteiros necessários para realizar as entregas na localidade e qual tipo de veículo é necessário para as entregas é apontado com base na média anual desses dados aferidos de quantidade de objetos e distâncias percorridas. A medição é feita no mínimo, a cada 12 meses.

Com base nos dados periódicos coletados em Vicentina, a quantidade de carteiros e veículos é apontada como suficiente. Atualmente é disponibilizado um veículo terceirizado, contratado para a entrega de encomendas que em razão do tamanho e peso não podem ser entregues de bicicleta.

Em relação a horários de intervalo e horários de jornada, os Correios cumprem rigorosamente as leis trabalhistas, inclusive com pagamento de horas extras e trabalhos aos finais de semana quando se faz necessário.

À disposição.


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