Governo avisa que só acordo garante pagamento em dia e reajuste maior

Segundo o governador, vários já aceitaram a negociação na Polícia Civil, com exceção dos investigadores e escrivães

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O governador André Pucinelli (PMDB) garante que o reajuste salarial previsto para as Polícias Civil e Militar de Mato Grosso do Sul ficará acima dos índices inflacionários no Estado.

Em nota, divulgada pela assessoria de imprensa, Pucinelli ressalta que mantêm abertas as negociações com as categorias e que "a manutenção das negociações inclui a preocupação em pagar em dia".

Para a Polícia Civil, a proposta é elevar o salário inicial de R$ 2.361 mil para R$ 3.031 mil, com a extinção da classe substituta (inicial).

Em dezembro de 2014, o salário inicial da Polícia Civil será de R$ 3.667,26, conforme o governo. Com este piso, o salário seria reajustado em 210% aos iniciantes, diante de uma inflação acumulada de 40%.

No caso dos militares, cabos que recebiam salário de R$ 2.099,75, em 2007, recebem hoje R$ 2.890,46. A proposta é que a partir de dezembro de 2014, o salário seja de R$ 3.807,85. Um reajuste de 81,35%, que representa, no mínimo, o dobro da arrecadação no período, argumenta o governo.

Ainda conforme Puccinelli, a recuperação do salário dos soldados da PM será de 118,29% até o fim de 2014. Esta categoria parte de um salário inicial, em 2007, de R$ 1.397,57 para R$ 2.200,00 atualmente e R$ 3.050,78 no fim de 2014.

Os maiores índices propostos na atual negociação foram os reajustes escalonados para a Polícia Militar, conforme o governo. Para cabos os percentuais chegam a 7%, 8% e 14%. E para os soldados o reajuste seria de 7%, 8% e 20%, sendo o último índice, nos dois casos, para 2015.

Segundo o governador, vários já aceitaram a negociação na Polícia Civil, com exceção dos investigadores e escrivães. Delegados, peritos oficiais forenses, papiloscopistas, agentes de polícia científica e administrativos, que atuam na segurança pública, estão de acordo com a proposta do governo.

Na Polícia Militar, oficiais subtenentes, sargentos também já aceitaram o acordo.