Mãe morre abraçada com a filha de 1 ano em anel viário de Campo Grande

Abigail estava sem o cinto de segurança e foi arremessada para fora do automóvel, a filha está em estado grave

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Uma mulher morreu abraçada com a filha em acidente por volta das 8h30min horas deste domingo no anel viário de Campo Grande quando seguia para a igreja. A criança ficou em estado grave.

Abigail da Silva Trindade estava no banco traseiro do Tempra onde havia mais quatro pessoas e levava a filha, Hadassa da Silva Trindade, de um ano e meio, no colo.

O veículo era conduzido por Carlos Alberto Teixeira, 34 anos, que saiu ileso. Ele disse à PRF (Polícia Rodoviária Federal) que sentiu o veículo trepidar e em seguida perdeu o controle da direção. O carro bateu em uma placa de sinalização, capotou e foi parar às margens da rodovia entre as saídas de Três Lagoas e de São Paulo. No asfalto e na vegetação ficaram marcas.

Abigail estava sem o cinto de segurança e foi arremessada para fora do automóvel. Testemunha do acidente, Maria de Lourdes Cunha conta que a mulher estava abraçada à filha. A menina bateu a cabeça em um arame e ficou com ferimento grave na testa.

O marido de Abigail, Sérgio Ramos Teixeira, estava no banco do passageiro e teve lesões leves. A esposa do condutor do Tempra, Jucelene Nascimento, 38 anos, teve ferimentos leves.

A criança e o pai foram socorridos pela PRF e, no caminho ao hospital, foram atendidos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levados para a Santa Casa. Jucelene também foi para a Santa Casa, levada pelo Corpo de Bombeiros.

Os dois casais e a criança moram no Jardim Noroeste e seguiam para a sede da igreja Ministério da Fé, na Cohab. O pastor responsável, Luiz Carlos da Silva, estava no culto quando foi informado do acidente e foi ao local. "Era minha ovelha", disse referindo-se à Abigail.

A testemunha conta que seguia para casa de parentes, nas Moreninhas, em um veículo atrás do Tempra, quando, de repente, viu o automóvel capotando. Ela foi a primeira pessoa a pedir por socorro. No Tempra não havia nenhuma cadeirinha para transporte de crianças.