Mãos EmPENHAdas: trabalho de MS é replicado em município da Bahia

  • Assessoria/TJ-MS
Foto: Divulgação/TJ-MS
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A coordenadora do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) do município de Teixeira de Freitas (BA), Marina Dal Monte Figueiredo, solicitou e o presidente do Tribunal de Justiça de MS, Des. Carlos Eduardo Contar, autorizou a replicação do projeto Mãos EmPENHAdas contra a Violência naquela localidade, diante dos excelentes resultados no combate à violência doméstica, inclusive, com grande reconhecimento em âmbito nacional.

O CRAM foi criado em 2015 e atende mulheres acima de 18 anos do município e da região extremo sul baiana. No local as vítimas recebem atendimento psicológico, jurídico e social a fim de proporcionar acolhimento integral para a superação da difícil realidade enfrentada por muitas mulheres e suas famílias. O serviço é oferecido pela prefeitura municipal, por meio da Secretaria de Assistência Social com apoio da Secretaria de Política para Mulheres da Bahia.

Segundo Marina, a solicitação é resultante da percepção de que os espaços de beleza são locais em que se compartilham questões particulares não compartilhadas em outros locais, permitindo aos profissionais de beleza identificar os sinais de violência física em razão do contato corporal que a profissão exige.

 Saiba mais – Desde maio de 2019, quando foi editada a Portaria n. 1.485, regulamentando a replicação do programa “Mãos EmPENHAdas”, desenvolvido pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, outras instituições de todo o país podem atuar no enfrentamento à violência contra a mulher utilizando todo o know-how do programa criado pelo Poder Judiciário de MS.

Pela Portaria, o programa “Mãos EmPENHAdas” pode ser replicado por outras instituições, seja organização governamental ou não-governamental, que atue no enfrentamento à violência contra a mulher e responsabilize-se pela execução do programa, por meio de técnicos multiprofissionais que tenham expertise no assunto.

A normatização da ação serve para garantir que Tribunais e demais instituições repliquem da forma correta, como o programa foi criado, evitando o desvirtuamento de seus objetivos, que visam a prevenção de todas as formas de violência contra a mulher.

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