MS é cenário de reunião entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul para discutir agricultura

  • Assessoria/Semagro
Foto: Kelly Ventorim
Foto: Kelly Ventorim

O grupo composto pelas cinco maiores economias emergentes do mundo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – o BRICS, irá se reunir no Brasil em setembro e o destino escolhido será o município de Bonito, no Mato Grosso do Sul.

Para tanto o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SCRI/Mapa), embaixador Orlando Leite Ribeiro, contando com a parceria e auxilio do Secretário de Estado Jaime Verruck, da Semagro, esteve em Bonito, junto de sua equipe, na última segunda-feira, dia 22.

O intuito da visita foi de conhecer os espaços que o município oferece para a realização do evento, propriedades onde as atividades produtivas são realizadas de forma integrada, tendo lavoura, pecuária, floresta e atividades turísticas, evidenciando o uso de tecnologia e inovação e o que o estado tem de mais dinâmico, competitivo e sustentável nesses setores.

Com ajuda ainda do Secretário de Turismo, Industria e Comércio de Bonito, Augusto Mariano, a comitiva conheceu alguns pontos turísticos que deverão entrar na agenda dos participantes do encontro, que deve durar dois dias.

Sobre a escolha de um dos principais pontos turístico de Mato Grosso do Sul para realização do encontro, o Secretário Jaime Verruck, comemorou ao destacar que ‘os olhos do mundo’ estarão voltados para Bonito durante esse período. “Bonito será visto por representantes de países que, juntos, somam 40% da economia mundial. Alguns de nossos principais destinos turísticos serão divulgados nesses países, em grandes canais de comunicação, o que torna a escolha da agenda, algo estratégico para que possamos extrair o máximo dessa visita”.

Para a reunião que terá como tema a ‘Promoção da Inovação e Ações para o Desenvolvimento de Novas Soluções para Sistemas de Produção de Alimentos’ Orlando espera que sejam dedicados um pouco mais de tempo as questões bilaterais. Ele explicou que os países reunidos têm realidades muito heterogêneas, e ter uma agenda comum na discussão de temas ligados a produção abre caminho para maior aproximação. “Lembrando que temos nações que são exportadoras de alimentos, como é o caso do Brasil. Temos países importadores de alimentos, caso da África do Sul, e temos países que são os dois como é o caso da China, um dos maiores exportadores e também um dos maiores importadores de alimentos”.

“Todos os assuntos que serão tratados são extremamente relevantes: o acesso dos lácteos brasileiros à Rússia, questões envolvendo frutas para Índia. No caso da China, haverá uma agenda enorme que vai de frutas a proteínas animais e, com a África do Sul, temos a questão das carnes de aves”, exemplificou.



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