Safra da soja entra no período decisivo para definir potencial produtivo em MS

Com 3,776 milhões de hectares cultivados, o agronegócio sul-mato-grossense estima produzir de 12,773 milhões de toneladas na safra 2021/2022

  • André Bento
Prognóstico climático aponta chuva na fase de desenvolvimento da soja, de dezembro a fevereiro (Foto: André Bento/Arquivo)
Prognóstico climático aponta chuva na fase de desenvolvimento da soja, de dezembro a fevereiro (Foto: André Bento/Arquivo)

A safra de soja 2021/2022 cultivada em território sul-mato-grossense entrou no período decisivo para definição dos potenciais produtivos. Apesar do prognóstico climático apontar chuva na fase de desenvolvimento, de dezembro a fevereiro, as estimativas ainda demonstram produtividade dentro da média dos cinco anos recentes.

Essas informações constam no mais recente boletim Casa Rural, elaborado pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) a partir de análise de campo feito na primeira semana deste mês.

O levantamento divulgado por Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja) identificou que o período foi marcado por chuva forte nas regiões norte e nordeste, e pancadas de chuva na região centro do Estado, com precipitação média acumulada em 23 milímetros ou até 50 milímetros em alguns municípios produtores do grão.

Com 3,776 milhões de hectares cultivados, o agronegócio estadual estima produzir de 12,773 milhões de toneladas nessa safra, com produtividade média ponderada de 56,38 sacas por hectare.

O Siga-MS verificou lavouras em boas condições no estado, stand com plantas uniformes, infestações de plantas daninhas, pragas e doenças dentro dos níveis de controle e regime de chuva regular.

Além disso, menciona que o período decisivo para definição da safra será entre os meses de dezembro de 2021 e fevereiro de 2022.

Embora assinale que o prognóstico climático aponta chuva durante o período de desenvolvimento, o boletim Casa Rural ressalva que as estimativas ainda demonstram produtividade dentro da média dos últimos 5 anos.


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