TJ digitalizou 262 processos do acervo físico na última semana

  • Assessoria/TJ-MS
Foto: Divulgação/TJ-MS
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Em busca de zerar o acervo de processos físicos do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, os trabalhos da última semana na Coordenadoria de Apoio Administrativo e Digitalização do Fórum de Campo Grande resultaram na digitalização de mais 262 processos. O acumulado das últimas três semanas chega a 1.086 processos digitalizados.

O ritmo de trabalho intenso no setor está em busca de atingir a meta da atual administração do TJMS, que firmou no mês passado o compromisso de converter todo o acervo de processos físicos em autos eletrônicos no prazo de 90 dias.

Relatório do período de 9 a 13 de agosto apresenta a digitalização de 236 processos da Vara de Falências e 17 da 6ª Vara Cível de Campo Grande. Além disso, foram digitalizados na última semana 8 processos da Comarca de Pedro Gomes e 1 de Coxim. Ao longo da semana foram também liberados no sistema SAJ um total de 267 processos.

Dos 614 processos encaminhados para digitalização pela 6ª Vara Cível da Capital, restam 14 deles para liberação no SAJ. Desse grupo, 4 ações possuem de 7 a 32 volumes e ainda serão digitalizadas, o que resultará na conclusão dos trabalhos nesta vara, zerando seu acervo físico.

Com relação aos processos digitalizados das comarcas de Pedro Gomes e Coxim, eles serão agora categorizados para posterior liberação no SAJ. E, para dar continuidade à digitalização das comarcas do interior, o setor de digitalização do Fórum aguarda a chegada dos processos das demais comarcas pertencentes ao grupo III, que são Camapuã, Rio Verde, Sonora e Costa Rica.

Já quanto ao trabalho de digitalização na Vara de Falências de Campo Grande, houve a divisão das ações em três partes: digitalização de 836 habilitações de credores; digitalização de 42 ações e digitalização de 84 restituições. Neste momento, resta a liberação no SAJ de 175 habilitações e, na próxima semana, será dado início aos processos mais volumosos da vara, concomitantemente com a digitalização do acervo das comarcas do interior.

Para atingir o objetivo, há muito a ser feito, pois, embora alguns processos tenham poucos volumes, há aqueles que ultrapassam mil ou até duas mil páginas, ou muito mais. E, dependendo do grau de conservação, a digitalização também requer uma atenção maior, sobretudo com as folhas que já estão em processo de deterioração.

Saiba mais ? A digitalização dos processos do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul trouxe uma grande evolução tecnológica, no entanto, mesmo que hoje todas as varas do Estado sejam digitalizadas, ainda há um resquício daqueles processos antigos que tramitavam fisicamente antes da mudança.

Na Capital, os trabalhos para digitalizar o estoque físico de ações tiveram início em 2010, quando foi criado o Núcleo de Digitalização do Fórum de Campo Grande. No ano de 2020, além de digitalizar os cartórios que ainda restavam com acervo físico em Campo Grande, a equipe estendeu as ações para as comarcas do interior do Estado.

Em sua transformação do meio físico para o digital, cada processo exige uma leitura de peça por peça, página a página, para fins de categorização. Depois, é feita uma conferência por um analista que, somente então, libera as peças no SAJ, dando definitivamente corpo ao processo digital e disponibilizando-o no novo formato, a fim de que o respectivo cartório dê continuidade aos andamentos necessários.

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