5 dicas para espantar os maus hábitos da sua rotina

  • Gretchen Rubin/Yahoo
5 dicas para espantar os maus hábitos da sua rotina

Hábitos: o assunto mais fascinante de todos. Essas pequenas ações de todos os dias — que nem sempre chegamos a perceber — têm um grande impacto em nossas vidas. Alguns destes hábitos são benéficos, enquanto outros… nem tanto. Por isso, é importante aprender a manter os bons hábitos e tirar os ruins da nossa rotina.

No meu livro, Melhor do que Antes, eu descrevo as várias estratégias que podemos explorar para mudar nossos hábitos.

Uma coisa que observei é que quando estamos tentando dominar nossos hábitos, o importante é estar ciente das justificativas ou argumentos que nos impedem de manter apenas os bons.

Por causa da sua natureza sorrateira, é difícil identificá-los. Pense sobre estas cinco populares linhas de pensamento:

1 “Bom, agora que eu já escorreguei, acho que o melhor é ir até o fim”.

Costumo dizer a mim mesma que “um tropeço pode evitar uma queda”. Graças a um fenômeno completamente natural, nós tendemos a não nos importar com nossas ações subsequentes depois que falhamos em manter um bom hábito. “Não posso trabalhar hoje de manhã, então acho que vou tirar o resto da semana de folga e começar na segunda feira”. “Deixei de fazer minhas aulas de ioga durante as férias de primavera, então acho que o melhor mesmo é deixar para voltar no outono”. É importante não transformar pequenas falhas em deslizes maiores.

2 “Se eu me sentir realmente mal depois de romper com um bom hábito, vou acabar tendo mais disciplina no futuro”.

Embora as pessoas assumam que os sentimentos de vergonha ou culpa atuam como salvaguardas que as ajudam a terem bons hábitos, o oposto é verdadeiro. Pessoas que sentem menos culpa e têm mais compaixão consigo mesmas durante um momento de fraqueza, são mais capazes de recuperar o autocontrole, enquanto pessoas que se culpam profundamente por seus erros tem muito mais dificuldades em fazer isso. Muitas vezes, quando nos sentimos mal por romper com um bom hábito, fazemos o possível para nos sentirmos ainda pior, chafurdando nos maus hábitos! Uma mulher disse, “eu me senti tão mal quando furei minha dieta que comi três porções de batatas fritas”. Esta é a justiça poética e cruel dos maus hábitos.

3 “Estou tendo dificuldades em manter bons hábitos porque preciso me manter produtivo. Estou ocupado demais para isso”.

Trabalhar é uma das formas mais perigosas de procrastinação.

4 “Eu geralmente consigo manter meus bons hábitos, mas nesta situação, ninguém pode esperar que eu consiga”.

Como adultos, nós podemos fazer exceções conscientemente, mas infelizmente, tudo conta. Justificativas como “é o meu aniversário”, “estou doente”, “é fim de semana”, “eu mereço”, “fiz tudo tão certo durante a semana” e “só se vive uma vez” são desculpas para fugir das responsabilidades. Mas no fim, tudo conta.

Eu amo todas as estratégias do livro Melhor do que Antes. Todas elas são poderosas e fascinantes, mas particularmente, adorei escrever o capítulo que fala sobre nossa busca por justificativas para romper com nossos bons hábitos. Somos tão engenhosos quando fazemos isso!

5 “Eu amo ter bons hábitos e me sinto muito satisfeita pela maneira que vivo, por isso, posso fazer exceções”.

Uma parte perigosa da formação de hábitos é a ideia de que eles ficam tão enraizados em nossa rotina que não há problema em violá-los: “eu adoro escrever na parte da manhã; um dia sem fazer isso não me fará desistir”. “Parei de comer cereais há dois anos, então não tem problema comer uma vez ou outra”. Infelizmente, mesmo os hábitos de longa data podem ser mais frágeis do que aparentam, então nunca é bom baixar a guarda.

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