Acadêmico que matou gata diz que era para ser só brincadeira

O rapaz usou uma espingarda de pressão para ferir a gata

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O estudante não quis falar com imprensa e saiu com o rosto coberto ((Foto: Luiz Alberto))
O estudante não quis falar com imprensa e saiu com o rosto coberto ((Foto: Luiz Alberto))

“Uma brincadeira que acabou mal”: foi assim que o acadêmico de medicina, de 24 anos explicou a morte da gatinha Vivi, ferida com um tiro na madrugada de sábado (23) Rua Inajá, na região norte de Campo Grande. O animal chegou a ser operado, mas não resistiu aos ferimentos.

Para a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pela investigação do caso, o jovem contou que no dia do crime saiu no carro da mãe com outros dois amigos. Um deles dirigia o veículo, um HB20, enquanto ele ia no banco de trás com uma espingarda de pressão, que pertencia a um dos rapazes.

O estudante confessou que naquele dia, saiu para ‘brincar’ e disparou em vários outros gatos do bairro, mas que a única que notou ter acertado foi Vivi. “Ele pediu para o amigo parar, se não, não ia conseguir mirar”, detalha a Medina sobre o trecho das filmagens em que o carro para próximo ao animal, que andava pela calçada.

Depois do tiro, os jovens fugiram e vizinhos socorreram a gatinha. Ela foi encaminhada para a Clínica Veterinária Pronto Vet e passou por uma cirurgia que durou cerca de quatro horas. Segundo o laudo da veterinária que atendeu Vivi, a bala atingiu a coluna da gata e os estilhaços do osso causaram sua morte.

O rapaz, que tem um boletim de ameaça em seu nome, foi ouvido e liberado. Conforme a delegada, a arma usada no crime e também munição de chumbo foram apreendidas e serão encaminhadas para a perícia, já o jovem será indiciado por maus-tratos, agravado pela morte do gato.

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