Advogado de Campo Grande compra carro de quase R$ 300 mil, mas fica a pé

Carro de Luxo BMW tem dado problema há 11 meses

  • Midiamax
Advogado de Campo Grande compra carro de quase R$ 300 mil, mas fica a pé

Nenhum consumidor espera que um veículo novo dê defeito. Esse é o caso de um advogado de Campo Grande que está passando raiva desde a compra de seu carro de luxo há 11 meses. Ele comprou uma BMW X5, ano 2014, e por diversas vezes já ficou a pé porque encaminhou o veículo a concessionária para reparos.

O veículo, avaliado em quase R$ 300 mil pela tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) foi comprado na concessionária de Campo Grande e, segundo o advogado, tem apenas 8.000 quilômetros rodados. Mesmo assim, “já deu entrada mais de 8 vezes na oficina com diversos problemas”.

“Impressionante como no Brasil nem mesmo as marcas que no mundo são consideradas de excelência, conseguem atender o consumidor. A alegria de ter um BMW pode se tornar no pesadelo para se livrar desse pepino”, comentou em sua rede social na Internet.

O advogado reclama que sempre que o carro tem problema, a concessionária tenta resolver. “São os pneus que se esfacelam, a bomba de combustível, injeção eletrônica, entre vários outros”. Ele disse que entrará na justiça ainda essa semana porque se sente lesado com a concessionária.

A superintendente do Procon em Mato Grosso do Sul, Rosimeire Cecília da Costa, explica que em caso de carro novo o consumidor é amparado pelo Artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, no qual “se o carro põe em risco a segurança do proprietário é preciso ser feita a troca, a restituição do dinheiro ou até batimento do dinheiro já gasto”.

O artigo 18 dispõe “§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço”.

No entanto, a superintendente explica que “tudo depende de cada caso. Ele precisa ser avaliado pelo Procon para, então, haver a conciliação com as concessionárias em questão”.

A equipe de reportagem entrou em contato com a Concessionária, mas a empresa não quis se pronunciar sobre o caso.

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