Mãe envenena bebê com síndrome de Down com desinfetante para "acabar com seu sofrimento”

Com pouco mais de um ano de idade, Lucas morreu por intoxicação alcoólica aguda

  • Jornal Ciência

A mãe de 20 anos de idade, de Lousiana, nos EUA, confessou à polícia que matou seu filho de 17 meses de idade, que nasceu doente, injetando no seu tubo de alimentação uma quantidade considerável de desinfetante.

Erika Wigstrom disse à polícia que fez isso para "acabar com seu sofrimento", depois que o menino nasceu com síndrome de Down e um defeito cardíaco sério. O pai do menino Cesar Ruiz, também de 20 anos, já está atrás das grades depois de uma tentativa semelhante de matar o bebê, em outubro de 2012, quando injetou rum e perfume em seu tubo de alimentação, causando-lhe convulsões e danos cerebrais.

Erika está detida sem direito à fiança depois de sua prisão na terça-feira. A primeira vez que envenenou o filho, Cesar confessou que ele tinha apenas dois meses de idade e fez isso para aliviar a dor da criança, não tendo a intenção de matar ou ferir Lucas.

Com pouco mais de um ano de idade, Lucas morreu por intoxicação alcoólica aguda. Uma autópsia foi realizada e constatou que o nível de álcool no sangue do garoto era de 0.280. “O limite legal em Louisiana é 0,08, de modo que significaria quase quatro vezes e meia o limite legal de álcool no sangue", disse o xerife Eric Becnel.

O pai foi acusado de crime de segundo grau, crueldade a um criança, mas não ficou claro se ele iria ser julgado novamente logo após a prisão de sua esposa. Wigstrom, no entanto, vai ser julgada. E em uma audiência, ela caiu em lágrimas enquanto sua penalidade foi dada como assassinato em primeiro grau.