Marçal quer reajuste dos professores pelo Fundeb

O deputado federal Marçal Filho (PMDB) afirmou ontem, que é contra o PL 3776/08, que fixa o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, como

  • assessoria

O deputado federal Marçal Filho (PMDB) afirmou ontem, que é contra o PL 3776/08, que fixa o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, como único critério de reajuste salarial do magistério. O deputado defende a legislação atual que determina que o piso dos professores deve ser corrigido de acordo com o percentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). ”Muitos chefes de estado vêm se colocando contra o reajuste pelo Fundeb, o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccuneli, alega que não há condições de pagar um reajuste com base no fundo, mas, não compartilho dessa posição, mesmo pertencendo ao mesmo partido defendo a medida que garante um maior reajuste a classe”, declarou Marçal.

A título de comparação, o último reajuste de piso, ocorrido no início desde ano, aumentou o salário base dos professores da educação básica de R$ 1.187,00 para R$ 1.451,00, um acréscimo de 22%, baseado no acumulado do percentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundeb. Caso o mesmo reajuste fosse embasado no INPC, o aumento seria de apenas 5,92%, perfazendo um total de R$ 1.257,00.

Marçal Filho reitera que seus ideais e convicções não são pautados pelo governador do estado, muito pelo contrário, o seu trabalho vai ao encontro das necessidades da população. “Já tornei público que não comungo da mesma opinião do governador de Mato Grosso do Sul. Quero lembrar a todos que meu mandato pertence a mim e ao povo sul-mato-grossense e não ao governador, tanto que estamos em palanques diferentes nesta eleição municipal em Dourados”, explicou o deputado. Segundo o parlamentar as insinuações de sua posição contrária aos educadores não passa de uma calúnia que está sendo usada como uma nefasta e inescrupulosa estratégia eleitoral da concorrência, para ludibriar a consciência do eleitor.

Além de entrar na justiça para impedir o reajuste, os governantes entraram com uma liminar para suspender os retroativos dos profissionais da educação. “Não posso ser contra educação pública porque sou fruto dela. Todo meu ensino fundamental e médio foi concluído em Dourados, nas escolas Abigail Borralho e Reis Veloso”, explicou o parlamentar.

Marçal sugere que seja montada uma mesa de negociação com o CNTE – Conselho Nacional dos Trabalhadores em educação, estados, municípios e o governo federal para ouvir os profissionais e encontrar, assim como os próprios educadores propuseram, uma alternativa benéfica. “Há recursos para assegurar uma valorização