Oficial: veja a lista dos presos pela PF na Operação Fazendas de Lama

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Nomes de presos foram repassados em coletiva de imprensa na PF (Fernando Antunes)
Nomes de presos foram repassados em coletiva de imprensa na PF (Fernando Antunes)

A segunda fase da operação Lama Asfáltica, deflagrada nesta terça-feira (dia 10) pela PF (Polícia Federal) prendeu empresários, político e servidores. A lista de presos é formada por:

- João Alberto Krampe Amorim dos Santos (dono da Proteco Construções Ltda),

- Elza Cristina Araújo dos Santos (secretária e sócia de Amorim),

- Renata Amorim Agnoletto (filha de João Amorim)

- Ana Paula Amorim Dolzan (filha de João Amorim),

- Ana Lúcia Amorim (filha de João Amorim),

- Edson Giroto (ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal),

- Rachel Rosa de Jesus Portela Giroto (esposa do ex-secretário),

- Wilson Roberto Mariano  de Oliveira - Beto Mariano -(servidor),

- Mariane Mariano  de Oliveira (filha de Wilson Mariano),

- Ana Cristina Pereira da Silva,

- André Luiz Cance (ex-secretário adjunto da Secretaria Estadual de Fazenda),

- Flávio Henrique Garcia (empresário),

- Evaldo Furrer Matos,

- Maria Vilma Casanova e

- Hélio Yudi Komiyama (servidor)

As prisões têm validade de cinco dias e podem ser prorrogadas ou transformadas em preventiva. Conforme a Polícia Federal, a superintendência não tem capacidade para abrigar os presos, que serão distribuídos para o sistema penitenciário estadual.

Nesta segunda fase, batizada de Fazendas de Lama, foram 28 mandados de busca e apreensão, além de 24 mandados de sequestro de bens de investigados. Os mandados são cumpridos em Campo Grande, Rio Negro, Curitiba (PR), Maringá (PR) Presidente Prudente (SP) e Tanabi (SP).

Na Capital, uma equipe da PF foi ao apartamento do ex-governador André Puccinelli (PMDB). Outra equipe fechou a Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura), no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Nesta nova etapa, a Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal apuram indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, inclusive decorrentes de desvio de recursos públicos federais e provenientes de corrupção passiva. O esquema inclui utilização de mecanismos para ocultação de valores, como aquisição de bens em nome de terceiros e saques em espécie. São investigados contratos com valor acima de R$ 2 bilhões.

Conforme a polícia, o nome Fazendas de Lama é referente à aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas, resultando também em crimes de lavagem de dinheiro. São investigados contratos com valor acima de R$ 2 bilhões.

A primeira fase da Lama Asfáltica foi realizada em 9 de julho de 2015. Na época, fiscalizações realizadas pela CGU revelaram prejuízo de aproximadamente R$ 11 milhões em obras.

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