Travesti foi assassinada em emboscada por cobrar 'pedágio' das colegas de ponto

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Policiais da 4ª Delegacia de Polícia esclareceram o caso e prenderam os suspeitos em flagrante (Luiz Alberto)
Policiais da 4ª Delegacia de Polícia esclareceram o caso e prenderam os suspeitos em flagrante (Luiz Alberto)

Kelvin Luis Cirilo Santos, 21 anos (Giovanna), Gustavo Berluche Fernandes, 22 anos (Fernanda), Rafael Proença Amaral, 23 anos (Rafaela) e Evandro Chagas da Silva, 23 anos (Babi) foram presos em flagrante como responsáveis pela morte de Renato Souza dos Santos, de 34 anos, conhecido como “Bruna Toro”, na noite de quinta-feira (9) na Rua Estevão Capriata esquina com Simon Bolívar, na Vila Progresso, em Campo Grande.

Os suspeitos foram presos na manhã de sexta-feira (10) e, de acordo com os depoimentos, “Babi” foi a responsável por desferir sete golpes de canivete contra “Bruna”, provocando a sua morte. Os demais envolvidos tiveram participação golpeando a vítima com pedras e pau, provocando várias lesões.

O motivo alegado pelos quatro envolvidos é de que “Bruna Toro” estava cobrando pedágio para que eles pudessem ocupar o “posto de trabalho”, no local que é conhecido ponto de prostituição. Na quinta-feira, “Bruna” teria passado pelo local na companhia de um namorado e os quatro decidiram então parar com a cobrança.

Bruna estaria de posse de um canivete e passou a fazer ameaças. “Babi” teria conseguido se apossar da arma e desferir os golpes.

Depois de receber a ocorrência, a delegada Célia Regina da Silva, da 4ª Delegacia, iniciou as investigações e conseguiu deter o quarteto em uma casa na Vila Dr. Albuquerque, com todos confirmando participação.

Os quatro não têm passagens pela polícia, mas “Bruna”, que já respondeu por tráfico de drogas e sequestro relâmpago, era também foragida do presídio semiaberto.

Na manhã desta segunda-feira (13), o quarteto foi levado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exames e posteriormente encaminhado para o Presídio.

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